Angola terá modelo de avaliação dos ODS

     Economia           
  • Luanda     Quinta, 25 Novembro De 2021    19h28  
O evento vai se realizar em Luanda- capital de Angola
O evento vai se realizar em Luanda- capital de Angola
Tarcísio Vilela-ANGOP

Luanda – Angola iniciou esta quinta-feira, em Luanda, o processo de identificação das necessidades do país, com análise do planeamento estratégico aplicável à implementação do modelo dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a ser desenvolvido no prazo de 6 meses.

Este processo, liderado pelo Ministério da Economia e Planeamento, com o apoio do Sistema das Nações Unidas em Angola, é uma estrutura de simulação participativa e interactiva para auxiliar na transição para o alinhamento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, com os Planos Estratégicos Nacionais de Angola.

O planeamento estratégico aplicável à implementação do modelo dos ODS, lançado hoje, no primeiro workshop sobre o assunto, vai ser um documento que reunirá o que os interessados declararem no quadro das novas políticas em torno de modelos de negócios, saúde, empregos e protecção social.

Segundo o Director Nacional de estudos e planeamento do Ministério da Economia e Planeamento, Luís Epalanga,  o modelo é interactivo e vai permitir avaliar o grau de implementação de várias políticas públicas, desenhar cenários e avaliar como os determinados sectores estão a responder aos níveis de investimento.

“Por exemplo, poderemos avaliar como o sector da agricultura está a responder aos níveis de investimento que estão a ser feitos e, por via disto, ver como a interacção entre os vários sectores está a se reflectir no desenvolvimento do país”, sublinhou.

Salientou que o processo vai necessitar da intervenção de cerca de 21 técnicos de vários departamentos ministeriais para no prazo de 6 meses, em Junho de 2022, Angola já tenha um modelo de avaliação e de implementação dos ODS.

Para o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, a Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030 dependerá, em grande medida, da nossa capacidade de acompanhamento sistemático e da monitorização da implementação dos indicadores e metas neles definidos.

Acrescentou que, para isto, é absolutamente necessário intensificar os esforços para aumentar, progressivamente, a capacidade de produção e difusão de estatísticas oficiais, em quase todos os níveis (global, regional, nacional e local).

“É com base nessas estatísticas que podemos ler a realidade e tomar decisões de correcção ou reforço das políticas, dos programas e dos projectos, com vista a melhoria da condição de vida das populações”, reforçou.





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