ANIESA detecta mais de 200 infracções em menos de 15 dias na Huíla

     Economia           
  • Huíla     Quinta, 14 Dezembro De 2023    12h12  
Supermercado no Lubango (arquivo)
Supermercado no Lubango (arquivo)
Morais Silva - ANGOP

Lubango - A Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) detectou, nos últimos 13 dias, na Huíla, 247 infracções e como punição encerrou três estabelecimentos comerciais, após visitas de acompanhamento e supervisão.

As visitas iniciadas no pretérito dia 01 decorrem até no final do mês em curso e visam promover maior qualidade alimentar da população e travar a especulação dos preços dos produtos da cesta básica.

Durante o período em causa foram visitados 41 estabelecimentos comerciais, de venda a grosso, sete a retalho, seis supermercados e uma panificadora.

Das infracções, registadas maioritariamente no Lubango, consta o mal acondicionamento dos produtos, comércio não licenciado, venda ambulante em locais não autorizados, produtos deteriorados, entre outras transgressões económicas.   

Dos estabelecimentos comerciais encerrados consta uma panificadora e duas lojas de comércio à retalho, sendo que a primeira foi fechada pelas péssimas condições de exposição do pão, assim como  irregularidades na documentação do local.

Os dois estabelecimentos comerciais à retalho funcionavam de forma ilegal, sendo um deles é reincidente no trabalho não licenciado, segundo o inspector da Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) na Huíla, Rafael Calei.

Em declarações à ANGOP hoje, quinta-feira, no Lubango, o inspector afirmou que fruto das visitas foram registados ainda três crimes de natureza económica comedidos por uma padaria, um supermercado e um estabelecimento de comércio a grosso.

Rafael Calei disse que frutos das transgressões, foram já aplicadas quatro multas avaliadas em mais de 16 milhões de kwanzas.

Referiu que apesar dos maiores especuladores de preço serem os supermercados e estabelecimentos de comércio a retalho, ainda não constataram nenhum caso do género nas visitas efectuadas, mas a actividade inspectiva vai continuar até o final do mês e caso existir necessidade podem prorrogar.

“A equipa está no terreno e os agentes económicos têm conhecimento e por isso estão retraídos a aumentar os preços, pois quem especula comete um crime e são actos que terminam em tribunal”, alertou.

Reforçou estarem a trabalhar nas diversas áreas, a incidir igualmente nos agentes económicos que comercializam ovos, gás butano e outros produtos que nesta época há tendência de inflação de preços, para que se mantenham e responsabilizar os infractores.

Apelou aos agentes económicos a pautarem pelo bom comportamento, não lesando os interesses dos consumidores, para que não sejam prejudicados com as medidas que podem vir a ser tomadas pela instituição.

Na Huíla, a actividade inspectiva conta com uma comissão composta por técnicos da ANIESA, efectivos do Serviço de Investigação Criminal, quadros dos departamentos provinciais da Huíla de Ilícitos Penais da Polícia Nacional, de Veterinária, de Saúde Pública entre outros. EM/MS





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