Moçâmedes – A pesca de arrasto e anárquica, praticadas essencialmente de forma ilegal, constituem uma das razões que tem provocado a escassez de peixe na província do Namibe, considerou nesta quarta-feira, nesta localidade, o vice-presidente da Associação de Pescadores provincial, Mário Faria.
O responsável, que falava durante o encontro de auscultação entre os deputados do círculo provincial do Namibe e a agentes ligados ao ramo das pescas, agricultura e hotelaria desta província, referiu que os arrastões têm provocado a pesca de peixe miúdo, destruindo toda a biomassa marinha.
Apontou a prática da pesca ilegal, que se regista nos municípios do Tômbwa e Moçâmedes, como a principal preocupação dos operadores.
Na ocasião, a coordenadora do grupo de deputados do círculo do Namibe, Amélia Camunheira, disse que o encontro serviu para auscultar os vários problemas que os operadores das áreas das pescas, agricultura, comércio e rochas ornamentais enfrentam nesta província.
Destacou a prática da pesca ilegal, marcada com grandes arrastões, a falta de água para a prática da agricultura, ausência de formação para os agentes do sector hoteleiro e prestação de serviços de outros sectores como os problemas mais preocupantes apresentados pelos operadores.
Por outro lado, o director da quinta Região Tributária da Huíla e Namíbe, Milton da Costa, fez saber que as questões apresentadas pelos empresários a AGT são recorrentes, tendo apelado aos empresários a se informarem e aumentarem a literacia fiscal. LG/FA/QCB
