Aumento para 22,7 mil barris de petróleo/dia pela Sonangol marca a semana

     Economia           
  • Luanda     Sábado, 24 Fevereiro De 2024    07h13  
Dístico da SONANGOL
Dístico da SONANGOL
Domingos Cardoso - ANGOP

Luanda - A produção média diária de 22,7 mil barris de petróleo bruto da Sonangol, em 2023, o que representou um aumento de 1,12%, comparativamente ao ano 2022, foi um dos assuntos mais relevantes do noticiário económico da semana.

A informação foi avançada pelo presidente do Conselho de Administração da petrolífera angolana estatal, Sebastião Martins, durante a conferência de imprensa sobre o balanço preliminar de desempenho da Sonangol, no ano transacto, e apresentação das perspectivas para 2024.

Fez saber que a referida produção resultou da exploração de nove blocos operados pela empresa, em 2023.

Segundo Sebastião Martins, os respectivos blocos fazem parte de um universo de 35 concessões petrolíferas nacionais, onde está presente a Sonangol, que permitiram obter uma produção total de 202 mil barris/dia, ao longo do ano passado, representando 18,5% da produção nacional.

Para assegurar a referida produção, foram investidos cerca de USD 2,049 mil milhões, dos quais 98% na cadeia primária de valor, com destaque aos projectos de desenvolvimento dos blocos 0, 15/06, 32 e 17/20.     

O noticiário económico ficou ainda marcado com a informação  de que Angola prevê  atingir, em 2027, uma capacidade instalada de 9.0 GW, com a conclusão do aproveitamento hidroeléctrico de Caculo Cabaça, que se encontra em fase de construção.

De acordo com o  ministro da Energia e Água, João Baptista Borges, que  falava na abertura  da 25º Reunião do Comité de Direcção da Polo Energética da África  Central (RNT,) a transição energética no país atingiu , nos últimos anos, uma capacidade total instalada de 6,3 GW , com a conclusão recente da construção da barragem de Laúca.

Conforne o ministro, a conclusão dos referidos projectos permitirão gerar um adicional de 2.17 GW, bem como o acréscimo de 500 MW de capacidade solar, provenientes dos parques fotovoltaicos da  região de Catete e  da província de Malanje.

A semana teve ainda como destaque a informação sobre o crescimento da taxa de produção de seguros directo em Angola, de 17 por cento, nove pontos percentuais superiores a 2022, que resultou na emissão de prémios brutos cifrados em kz mais de 360 mil milhões.     

O país assumiu, a partir de sexta-feira, a presidência rotativa do Polo Energético da África Central (PEAC), durante a reunião do Comité de Direcção que decorre, em Luanda.

Angola  tem a liderança  de um ano renovável e substitui a República Democrática do Congo. 

O PEAC é uma instituição especializada na Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) e é responsável pela implementação da política energética.     

 Na semana que finda, foram assinados quatro convenções de financiamento, avaliadas em 90 milhões de euros (1 euro vale 895 kwanzas), pelo Governo angolano e a União Europeia, com vista a financiar programas relacionados com economia azul, justiça e Estado de direito.
Os respectivos documentos abrangem as áreas de gestão de resíduos sólidos e capacitação da sociedade civil. 

Na esfera dos acordos na semana que hoje termina foi assinado, igualmente,  um memorando de entendimento pelo Fundo de Garantia e Crédito (FGC) e o Banco YETU, que irá permitir a criação de condições para a concessão automática de garantias parciais de crédito às Micro, Pequenas e Medias Empresas (MPME’S), Cooperativas e Empreendedores Singulares.

Com uma cobertura de risco de até 90 por cento do financiamento, o acordo prevê a automatização das garantias públicas, num montante de até 200 milhões de kwanzas. 
O anuncio por um fabricante japonês da montagem, em breve,  de automóveis em Angola constou ainda do noticiário económico da semana.

Segundo uma nota de imprensa da Embaixada de Angola no Brasil, a informação foi fornecida pelo ministro de Estado para a Coordenação  Económica, José  de Lima Massano, depois de um encontro com a ministra japonesa dos Negócios Estrangeiros, Yoko Kamikwa, à  margem da reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros do G20, na cidade brasileira do Rio de Janeiro.ASS/AC





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