Luanda – A petrolífera internacional Azule Energy anunciou, em Luanda, a adesão a “Oil and Gas Methane Partnership 2.0” (OGMP 2.0), principal ferramenta de relatórios e mitigação de emissões de petróleo e gás do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Trata-se de uma parceria multilateral entre vários membros, incluindo o PNUMA, a Comissão Europeia, o Fundo de Defesa do Ambiente, a Task Force Ar Limpo e mais de 115 empresas internacionais de petróleo e gás, com o objectivo de melhorar a precisão e a transparência dos relatórios sobre as emissões de metano, o que é necessário para a sua mitigação eficaz.
Segundo uma nota de imprensa enviada à ANGOP, a adesão ao OGMP 2.0 representa um passo estratégico da empresa na redução de emissões de gases e melhoria da transparência nos seus relatórios, alcançando marcos importantes na estratégia de descarbonização e protecção do meio ambiente.
Conforme o documento, o principal foco será o relatório das emissões de metano do Escopo 1 de todas as fontes, tanto nos activos operados pela Azule Energy, quanto nos operados por terceiros, onde a empresa partilha responsabilidades.
Citado na nota, o CEO da Azule Energy, Adriano Mongini, mostra-se firme no compromisso com as operações sustentáveis e responsabilidade ambiental. Segundo o gestor, a adesão ao OGMP 2.0 permite melhorar a eficiência operacional, a segurança e reforçar a dedicação para um futuro de baixo carbono, contribuindo activamente para os esforços globais na luta contra as alterações climáticas.
Por seu turno, a directora do programa OGMP 2.0, Giulia Ferrini, enalteceu a decisão da Azule Energy como a primeira empresa “upstream” sedeada em África e o segundo membro no continente a juntar-se nessa iniciativa, depois da Nigéria LNG.
Desejou que os esforços da petrolífera que opera em Angola melhorem os relatórios de emissões de metano e as práticas de gestão ajudem a mover a região para emissões neutras, inspirando outras empresas africanas.
Azule Energy é uma empresa internacional de energia com sede em Angola, tendo uma produção diária de aproximadamente 220 mil barris de petróleo e mais de dois mil milhões de barris de recurso, apoiando o país no desenvolvimento do seu sector energético e na sua transição para fontes mais limpas.
Com o início de operações em 2022, a Azule Energy resulta da fusão entre as multinacionais BP, de origem britânica, e Eni (italiana.
Enquanto isso, a OGMP 2.0 apoia as empresas a reunir dados precisos de forma a auxiliá-las a desenvolver planos e metas confiáveis de mitigação de emissões de metano, priorizando as fontes mais materiais de emissões. QCB/VM
