Projecto de resiliência dos agricultores apresentado aos municípios

     Economia           
  • Bengo     Domingo, 19 Setembro De 2021    21h18  
Com a formalização da actividade agrícola, as cooperativas de camponeses acederão a vários privilégios
Com a formalização da actividade agrícola, as cooperativas de camponeses acederão a vários privilégios
António Lourenço

Caxito – O gabinete provincial da Agricultura e Pescas na província do Bengo inicia terça-feira (21), no município do Pango Aluquém, a apresentação do projecto de resiliência dos agricultores familiares.

Depois de ser apresentado oficialmente na província em Agosto último, o projecto, que visa o aumento da renda das famílias e uma produção virada para o mercado, será apresentado igualmente nos municípios do Dande, Dembos e Nambuangongo.

Para implementar o projecto serão seleccionadas fazendas e agricultores organizados em cooperativas e associações, que terão formação sobre matérias e técnicas a aplicar no processo de produção, usando uma metodologia baseada na escola de campo, junto das comunidades e centrada no princípio de aprender a fazer fazendo.

Considerado o maior da agricultura familiar aplicado no país em termos financeiros, depois do MOSAP I e II, o projecto tem um valor de cerca de 150 milhões de dólares ( mais de 91 mil milhões de kwanzas), com um período de implementação de seis anos em sete províncias, nomeadamente Bengo, Uíge, Zaire, Cunene, Namibe, Benguela e Cuanza Norte.

As culturas eleitas são a banana, mandioca, feijão, amendoim, batata-doce e hortícolas diversas.

O director provincial da Agricultura do Bengo, Faustino Ngonga, sublinhou que a iniciativa vai contribuir para transformação sustentável e inclusiva das famílias, tendo como foco principal o aumento da produção, da produtividade, da comercialização e a criação de uma cadeia de valor.

No final do projecto, disse, as 280 mil famílias beneficiárias terão capacidade técnica e financeira de desenvolverem as suas actividades.

O sector da agricultura na província do Bengo, onde cerca de 90 por cento da produção agrícola é origem familiar, controla 118 cooperativas e 155 associações de camponeses.





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