Caxito - Os preços dos produtos da cesta básica nos diversos estabelecimentos comerciais da cidade de Caxito registam, desde o princípio deste mês, uma ligeira redução que varia entre 250 e 500 kwanzas.
Numa ronda efectuada esta terça-feira nalgumas lojas da cidade de Caxito, constatou-se uma ligeira redução de preços nos produtos como o arroz, açúcar, fuba de milho, trigo, massa alimentar, feijão, óleo vegetal, massa tomate, sal de cozinha e o sabão, comparativamente aos últimos três meses.
Nos armazéns de maior concorrência, um saco de arroz de 25 quilos está a ser vendido entre 11. 200 e 12.500 kwanzas (Kz), contra 15 mil kwanzas anteriores, enquanto o preço da fuba de milho varia entre 11 mil e Kz 11.250, contra 13 mil kwanzas anteriores.
O saco de açúcar de 50 kg está a ser vendido a 23 mil 300 kwanzas contra Kz 25 mil. O sal de cozinha (25 kg) passou de 4.500 para 4.300 kz, enquanto o feijão catarina e manteiga (5 quilos) estão a ser vendidos a seis mil kwanzas e quatro mil kwanzas, respectivamente, contra Kz 7.500 anteriores.
O quilograma de farinha de trigo passou de 800 kwanzas para 600 kwanzas, um pacote de massa alimentar antes vendido ao preço de 350 kwanzas está a ser adquirido agora a 250 kwanzas, enquanto o litro de óleo vegetal (Fula) passou de 2.000 kwanzas para 1.600 e 1.300 kwanzas.
O litro de óleo de palma custa agora 1.400 kwanzas, contra mil e 900 anteriores, a lata de massa tomate está a ser vendida a Kz150 contra Kz250, um cartão de 30 ovos vale agora 2.800 kwanzas, contra 3.500, ao passo que a barra de sabão azul passou de 1.500 para mil e 300.
Quanto aos frescos, os preços continuam iguais aos últimos três meses.
A caixa de peixe sardinha, por exemplo, está a ser vendida a 10 mil kwanzas, enquanto o preço da caixa de perninhas, asas e coxa de galinha oscila entre 10. 350, 12. 500 e 13.500 kwanzas, respectivamente.
A baixa dos preços, segundo o comerciante Abba Mohamed, tem a ver com a a redução na fonte, que são os fornecedores de Luanda.
Por sua vez, a directora do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico Integrado, Fátima Sebastião, referiu que a redução se deve à isenção dos direitos aduaneiros e à diminuição significativa do IVA (50%) sobre um conjunto de bens de consumo.
“A tendência será a contínua baixa dos preços, uma vez que os empresários começaram há cerca de cinco meses a importar em grande escala diversos produtos”, sublinhou.
