Caxito – Cento e cinquenta e oito projectos ligados a economia foram financiados, de Novembro de 2020 a esta data, na província do Bengo, pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), no valor de três biliões 904 milhões 844 mil e 455 Kwanzas.
Financiados no âmbito do Prodesi, trata-se de projectos dos sectores do comércio, indústria, agricultura, entre outros, informou o director do gabinete de Desenvolvimento Económico Integrado no Bengo, Pedro Katendi, quando fazia o balanço do funcionamento da instituição durante o ano de 2023.
O responsável referiu-se aos vários programas implementados e os financiamentos alocados.
No âmbito das medidas de alívio económico, informou que a província teve inscrito na carteira de crédito do BDA 18 projectos de cooperativas e onze de Operadores do Comércio e Distribuição (ODC).
Deste número de cooperativas, 15 foram financiadas, num valor total de cerca de 385 milhões de kwanzas, enquanto as restantes aguardam a aprovação.
Entre os onze operadores, seis beneficiaram de financiamento na ordem de 272 milhões 979 mil e 900 kwanzas, e cinco aguardam igualmente a aprovação dos seus projectos.
Já no Programa de Apoio ao Crédito - PAC Reestruturado, a província tem 216 processos em carteira, 123 foram encaminhados para o BDA e 100 foram já aprovados.
Do total aprovados, foram desembolsados 73 no valor de três biliões 153 milhões 469 mil e dois Kwanzas, enquanto os restantes estão por submeter ao BDA.
Em 2023 foram cadastrados na província oito mil agentes económicos referentes ao Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI).
Destes, 2.500 solicitaram crédito e apenas 88 receberam financiamento do BDA no valo de 99 milhões 995 mil 553 kwanzas, por reunirem os requisitos necessários.
Este financiamento permitiu gerar 175 postos de trabalho, dos quais 91 auto-empregos, 70 empregos directos e 14 indirectos.
Quanto ao projecto de massificação de microcrédito 2023/ alinhado ao PREI, a província do Bengo beneficiou de 200 milhões de Kwanzas.
Deste montante, 75 por cento foi destinado ao financiamento de projectos de agronegócio, com maior ênfase para o Planagrão, Planapescas e Planapecuária, enquanto 25 por cento foi cabimentado para os sectores do comércio e serviços.
De acordo com o responsável, o processo de financiamento às cooperativas e empresas vai continuar.
Aos beneficiários pediu para honrarem com as cláusulas contratuais previstas nos termos assinados com o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA). FS/CJ/IF