Lobito - O Banco Nacional de Angola (BNA) iniciou esta segunda-feira, até ao dia 5 de Novembro, no Lobito (Benguela), uma campanha de sensibilização às famílias para adopção do hábito de poupança, soube a ANGOP.
Segundo Vladimir Borges, chefe de divisão de estudos e supervisão do BNA no Lobito, a campanha está enquadrada no Dia Mundial da Poupança, que hoje (31/10) se comemora.
Aquele responsável falou sobre a sua importância para evitar que As familias cometam erros, em casos de aflição.
"Não importa a quantia. Podemos começar com cem kwanzas" assegurou Vladimir Borges, contrariando pessoas que pensam só ser possível fazer poupança com uma quantia considerável.
Em relação ao fraco poder de compra de algumas pessoas, afirmou que cada um deve faze-lo, de acordo com o seu nível.
"Ainda não temos o hábito de guardar dinheiro, mas é benéfico para as nossas necessidades futuras", considerou.
Por sua vez, Mário Vasconcelos, técnico de supervisão e acompanhamento de educação e finanças, salientou algumas vantagens, assegurando que, fazendo poupança, as familias podem atingir os seus objectivos e metas.
"Podemos conseguir o sonho da casa própria, a compra de um automóvel, electrodomésticos, incluisive resolver problemas em caso de óbito, ao invés de recorrer ao empréstimo", realçou.
O técnico lembrou que a crise financeira no país ajudou a despertar as pessoas neste sentido, porque a sociedade pensava simplesmente no imediatismo e no consumo, esperando depois o fim do mês para receber o próximo salário.
Já a vice-governadora de Benguela para área política, económica e social, Lídia Amaro, disse que a poupança gera sustentabilidade e resiliência nas famílias.
"Este assunto é de extrema importância porque, infelizmente, a falta de dinheiro é a causa de muitos problemas sociais", afirmou.
Aproveitou para lançar um desafio, no sentido de se introduzir no curriculo escolar do primeiro ciclo as questões sobre literacia fincanceira, para se obter bons resultados no futuro.
Durante a jornada, estão previstas palestras nas escolas, na Policia Nacional, nas associações juvenis e nas Igrejas.
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