Luanda - Problemas burocráticos no processo de importação e aumento dos impostos inviabilizam o crescimento das indústrias de bebidas em Angola, disse hoje o secretário para informação e comunicação da Associação de Indústrias de Bebidas de Angola (AIBA), Moisés Campos.
Segundo a fonte, a indústria de bebidas no país tem sido afectada também pela crise do preço do petróleo, que se prolonga desde 2014, e o aumento dos impostos, que já destruíram mais de oito mil postos de trabalho.
Falando numa formação para jornalistas, no workshop sobre as indústrias de bebidas em Angola, a decorrer de 12 a 16 do corrente mês, Moisés Campos afirmou que constitui um “choque brutal” a efectivação de medidas que criam constrangimentos ao sector de bebidas.
O workshop, que arrancou hoje, visa munir a classe jornalística de conhecimentos técnicos sobre o sector de bebidas, a fim de produzirem matérias com mais conteúdo.
Criada a 1 de Outubro de 2014, com 12 membros fundadores, a Associação das Indústrias de Bebidas de Angola é actualmente um dos mais desenvolvidos no país, em termos de capacidade de produção e desenvolvimento económico, segundo relatórios económicos.
Desde a criação da AIBA, há sete anos, as empresas de bebidas já investiram mais de mil milhões de dólares norte-americanos, na construção, ampliação e apetrechamento de unidades fabris.
Movida pelo lema “Juntos somos mais fortes”, a AIBA conta com mais de 44 membros associados e é representada em seis categorias distintas: águas de mesa, sumos e néctares, refrigerantes, cervejas, cidras, vinhos, bebidas espirituosas e embalagens.