Rede de energia chega à Cabinda por cabo submarino

     Economia           
  • Cabinda     Sábado, 27 Maio De 2023    14h44  
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Uma vista da cidade de Cabinda, província mais ao Norte de Angola.
Uma vista da cidade de Cabinda, província mais ao Norte de Angola.
Tarcísio Vilela - ANGOP
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Sistema de produção de gás no projecto Angola LNG, municipio do Soyo
Sistema de produção de gás no projecto Angola LNG, municipio do Soyo
Manuel Zamba - ANGOP

Cabinda – O Ministério da Energia e Águas e o Governo da Província de Cabinda estão a trabalhar no sentido de integrar a cidade à rede nacional de energia, por cabo submarino, informou, na sexta-feira, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.

De acordo com o ministro, que não avançou os custos deste importante projecto, a conexão será através de um cabo submarino que vai partir  do município do Soyo, província do Zaire.

Conforme João Baptista Borges, o projecto está numa fase de concurso.

Até ao próximo mês de Junho deste ano, adiantou,  será apurada a empresa que vai instalar o equipamento num período que poderá durar cerca de dois anos.

"Esse projecto vai ser realizado. É um projecto ambicioso, certo e caro, mas os  benefícios para Cabinda são grandes,  com vantagens do aumento significativo da capacidade energética,  sem consumo de combustível", aponta o governante, sustentando também outros benefícios como o suporte das empresas e dos projectos  económicos em curso na província.

Na ocasião, a governadora de Cabinda, Mara Quiosa, salientou que o projecto terá ganhos "imensuráveis" para a província, uma vez que os equipamentos actuais que produzem energia têm muita dependência do combustível (gasóleo e gás) , com registo de baixas na entrega destes combustiveis,  provocando constrangimentos a nível da Central Térmica de Malembo.

Confiante, referiu que, com ligação à rede nacional de energia, a província estará em melhores condições para dar respostas as necessidades locais e em condições de suportar a demanda derivada dos grandes investimentos e projectos que estão em curso.

Durante a visita,  o ministro da Energia e Àguas, João Baptista Borges, avaliou o local onde será construído a central de energia solar de Cabinda, com capacidade para 90 megawatts, um projecto que poderá custar cerca de 100 milhões de dólares americanos.ING/PL/NE

 

 





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