Governo constrói casas sociais e apartamentos em Cabinda

     Economia           
  • Cabinda     Terça, 24 Agosto De 2021    21h18  
Governador de Cabinda, Marcos Nhunga
Governador de Cabinda, Marcos Nhunga
Francisco Miúdo

Cabinda - O Governo angolano vai construir três mil moradias sociais e 900 apartamentos de tipo T3 na província de Cabinda, revelou hoje o governador local, Marcos Alexandre Nhunga.

A notícia foi divulgada hoje pelo governador Marcos Nhunga, após uma reunião entre o ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares, Governo de Cabinda e administrações municipais.

Segundo Marcos Nhunga, o entendimento a que se chegou na reunião desta terça-feira constitui um marco histórico e é motivo de grande satisfação para as autoridades tradicionais.

O governador realçou ser um momento de alegria, depois de um longo tempo, dar-se o arranque dos projectos habitacionais da centralidade de Cabinda e das moradias de tipo T3.

O facto representa o inicio de uma nova era que corresponde aos anseios das populações locais, criar desenvolvimento e acudir as preocupações da juventude, no que toca a aquisição de uma casa própria, adiantou.

“Queremos agradecer a vinda à província de Cabinda da delegação do Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território e equipas técnicas de arquitectos e engenheiros civis para proporcionar melhor alinhamento e entendimentos alcançados em termos de localidades, onde estão a ser implementados os projectos que trarão satisfação ao povo de Cabinda”, manifestou o governador.

É a primeira vez, de acordo com Marcos Nhunga, que Cabinda contará com edifícios habitacionais nos municípios do interior e centralidades que vão contar com 300 moradias (vivendas) sociais de tipo T3.

Para o responsável, o importante é, depois do alinhamento e das apresentações feitas, o arranque definitivo de todas os pressupostos a fim de que, nos próximos dias tenhamos os três municípios com níveis de execução dos projectos como no município sede (Cabinda), onde as casas sociais estão a ser erguidas.

Sobre a recuperação ou reabilitação da estrada Nacional 110, que liga o município de Cacongo ao Miconje (Belize), Marcos Nhunga disse ser um dos motivos que vai merecer a atenção devido ao estado avançado de degradação e por ser a principal via que liga o sul ao norte.

Uma equipa de técnicos do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA) trabalhou, segunda-feira, à margem da visita do ministro das Obras Publicas, Manuel Tavares, na zona de Alto Sunde, onde avaliou também o estado de degradação da estrada terraplanada naquela circunscrição adstrita ao município de Belize.

Este é um projecto que também deverá ser apresentado às instâncias superiores para a tomada de providências no sentido de reiniciar a sua reabilitação.

´”Temos que entender que desde a aldeia de Mongo-Conde/Belize ao município de Cacongo, cerca de 100 quilómetros é preocupante o estado degradante da Estrada Nacional 110, mesmo com a avaliação feita em 2018.“ A via exige intervenção urgente devido à contínua circulação de camiões pesados que carregam pedras”.

O governante pediu ainda ao ministro Manuel Tavares a reabilitação do troço entre as localidades de Povo-Grande para as comunidades de Yabi, local onde também se localiza a maior penitenciária da província, cujo troço está degradado.

O ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares efectuou uma visita de dois dias à província de Cabinda (23 e 24). Durante sua estadia prometeu, conforme o orçamento disponibilizado para o seu sector, concretizar os projectos habitacionais para o municípios de Cabinda - onde já está em curso, Buco-zau, Belize e Cacongo.

No final da visita, Manuel Tavares  disse ter uma avaliação positiva da constatação feita nas suas deslocações aos municípios do interior, Belize, Buco-Zau e Cacongo e no município sede de Cabinda ,onde os trabalham já decorrem a bom ritmo.

"Para cada município serão edificados 10 edifícios com 120 apartamentos para além das 300 moradias sociais de tipo T3", disse o ministro.

Por outro lado, informou que o seu ministério recebeu um reforço de cerca de 100 mil milhões de kwanzas que servirão para acudir questões pontuais de projectos em curso em todo o país. 

 





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