Cabinda – O ministro da Economia e Planeamento, Sérgio Santos, disse terça-feira, em Cabinda, que o Estado precisa da ajuda dos parceiros empresariais para lterar a actual situação económica do país.
"O estado sozinho não pode alterar a situação da economia no nosso país, e os empresários sozinhos também não conseguem. Logos, temos que trabalhar juntos", considerou o governante.
Falando num encontro mantido com essa classe social, agentes de distribuição e comércio, Sérgio Costa, referiu que conhece as dificuldades por que os empresários passam, o que exige de todos muitos esforços para alcançarem os seus objectivos.
Defendeu que as partes (Estado e empresários) têm que jogar como uma mesma equipa para se evitarem situações em que não se entrosam, gerando resultados negativos, em vez de positivos .
Garantiu dar resposta em algumas sugestões colocadas pelos empresários, com destaque para a melhoria das condições de cabotagem, o acesso ao crédito, as condições do porto de Cabinda, elementos chaves para minimizar os custos de transporte de Luanda para Cabinda e vice-versa, que podem resultar no baixo preço dos produtos da cesta básica.
O empresário Paulino Macosso disse que as grandes preocupações dos empresários locais se prendem justamente com a "descontinuidade geográfica" de Cabinda, até hoje, os incentivos fiscais, a melhoria das condições de cabotagem, o acesso ao crédito bem como a melhoria das condições do porto de Cabinda.
"Havendo solução destes problemas que afectam a classe há muitos anos, os produtos da Cesta Básico vão ver reduzidos os seus cpreços", aventou.
Já Evanira Maninoto, retalhista do ramo do Comércio, referiu existirem grossistas que se fazem de retalhista, situação que tem complicado e trazido conflitos entre as duas áreas, prejudicando o comércio a retalho.
O ministro Sérgio Santos está em Cabinda desde segunda-feira para, durante três dias, inteirar-se sobre o grau de execução dos projectos no âmbito do PRODESI, bem como avaliar a situação de planeamento e estatística na província e efectuar visitas a obras, em curso, dos principais projectos económicos da província.
