Cabotagem representa 51% do movimento de carga no Porto do Lobito

     Economia           
  • Cabinda     Sábado, 13 Abril De 2024    00h26  
Terminal polivalente do Porto do Lobito (carga geral e contentorizada)
Terminal polivalente do Porto do Lobito (carga geral e contentorizada)
Augusto Cordeiro

Cabinda – O serviço de cabotagem representou 51 por cento do movimento de carga, em 2023, no Porto do Lobito, que movimentou mais de um milhão de toneladas de carga geral.

O facto foi anunciado esta semana, em Cabinda, pelo assessor da área comercial do gabinete do presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito, Salomão Mário, durante a 5ª Mesa Redonda da Associação dos Portos de Angola (APANG).

Ao dissertar o tema “Cabotagem Sul e perspectivas”, sublinhou que a carga movimentada correspondeu com 351 movimentos de navios, dos quais 234 realizados por embarcações de cabotagem, o que representou 66.6%.

Salomão Mário reconheceu que se registou uma diminuição em termos de receitas, devido à redução do movimento de navios e de alguns serviços na ordem de 60 por cento.

Avançou que os produtos mais movimentados ao longo do ano passado foram peixe, marisco, cimento, contentores, combustíveis, estruturas metálicas para construção e materiais de apoio às empresas petrolíferas.

Avançou que também existe projectos a médio e longo prazo enquadrado no Plano Director da instituição, no sentido de se dinamizar a cabotagem Sul.

Disse que o projecto passa pela requalificação do “Lobito Velho”, para permitir que o movimento de pescado seja feito de forma organizada, com a construção de um terminal de pescas, passageiros e carga.

Com construção de novas infra-estruturas, segundo o assessor, a instituição estará a altura de responder aos desafios de relançamento da cabotagem regional, explorando as potencialidades agrícolas de Benguela, através do Corredor do Lobito, e das províncias do Huambo, Bié e Moxico.

A outra aposta da instituição, avançou, é dinamizar o transporte de sal, peixe seco e o cimento para Cabinda e cidades de Ponta Negra, Boma e Matadi, República do Congo e RDC, respectivamente. JFC/QCB





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