Central fotovoltaica entra em acção no primeiro trimestre de 2023

     Economia           
  • Luanda     Segunda, 30 Maio De 2022    19h07  
Painel solar (Foto ilustração)
Painel solar (Foto ilustração)
José Cachiva

Luanda – A primeira fase do projecto da Central Fotovoltaica de Caraculo, situado na província do Namibe, entra em funcionamento no primeiro trimestre de 2023, com vista o aumento da produção de energias renováveis e redução do défice energético em Angola.

Conforme o presidente do Conselho de Administração da Solenova Limited, gestora do projecto, Germano Sacavumbi, a entrada em funcionamento dessa central permitirá a redução de consumo de gasóleo para as centrais térmicas e, consequentemente, a diminuição das emissões do dióxido de carbono.

O gestor, que falava em conferência de imprensa esta segunda-feira, em Luanda, apontou ainda o aumento da electrificação e a melhoria do ambiente de negócio na região sul, através da atracção de novos investimentos como outras vantagens do Caraculo.

Segundo o PCA, o aumento da capacidade energética no Namibe, em particular, vai, igualmente, melhorar as condições de vida das populações, por ser um dos factores de produção essencial para o desenvolvimento socioeconómico da região.

Com um custo de investimento estimado em cerca de 42 milhões de dólares norte-americanos, o projecto prevê ter um tempo útil de 25 anos, sendo o retorno do financiamento previsto para 10 anos.

Na fase de construção, cuja primeira pedra foi lançada no dia 20 deste mês, a fonte assegurou que o projecto vai empregar pelo menos 350 trabalhadores, além do factor multiplicador que surgirá, após a conclusão da obra.

Sob gestão da Solenova, joint venture (empresa conjunta) da Eni e da Sonangol, para o desenvolvimento de projectos de energias renováveis, Caraculo surge na sequência da assinatura de um contrato de Engenharia, Aprovisionamento e Construção (EPC) entre as partes envolvidas.

A Central Fotovoltaica de Caraculo está a ser projectada para uma capacidade total de 50 megawatts, sendo prevista a produção de 25 MW para a primeira fase.

Segundo Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN/2017-2022), o Governo definiu duas fases para o alcance da capacidade prevista, sendo 500 megawatts para o período 2018-2022 e 800 megawatts para a fase subsequente.





+