Caxito - A classe empresarial no Bengo dos sectores da indústria, agricultura, turismo, pequenas e médias empresas e hotelaria quer maior celeridade na legalização de títulos de concessão de terra e o fim da burocracia na obtenção de documentos.
Estas preocupações foram apresentadas durante um encontro que a classe manteve com a governadora do Bengo, Maria Antónia Nelumba, onde ressaltaram que esta prática tem impedido a implementação de vários projectos na província.
No Bengo, os empresários clamam também por concursos públicos para as empresas prestadoras de serviço, a criação de infra-estruturas para o tratamento das águas residuais, iluminação e melhoramento das vias de comunicação, o desenvolvimento do turismo, financiamentos e créditos.
A empreendedora Teresa Alfredo, que exerce actividade no município do Nambuangongo, disse querer ver melhorada a via de acesso à localidade e facilidades na obtenção de créditos.
O representante dos madeireiros do Bengo, Africano Noé Pedro, pediu a uniformização do calendário da campanha florestal.
Juventude
Num outro encontro com a governante, os jovens dos seis municípios da província apontaram a criminalidade, a construção de infra-estruturas desportivas e culturais, a recuperação dos monumentos e sítios históricos, a inclusão sócio-económica das pessoas com deficiência motora e a profissionalização da actividade de táxi, como principais preocupações.
A governadora do Bengo, Maria Antónia Nelumba, referiu que o governo vai continuar a trabalhar para que, paulatinamente, haja resolução de alguns problemas .
Pediu às empresas para cumprirem com a sua responsabilidade social, melhorando as vias de comunicação, construindo escolas, furos de água e prestando apoio às cooperativas de camponeses.