Classe empresarial no Bengo quer celeridade na obtenção de documentos

     Economia           
  • Bengo     Quarta, 19 Outubro De 2022    15h42  

Caxito - A classe empresarial no Bengo dos sectores da indústria, agricultura, turismo, pequenas e médias empresas e hotelaria quer maior celeridade na legalização de títulos de concessão de terra e o fim da burocracia na obtenção de documentos.

Estas preocupações foram apresentadas durante um  encontro que a classe manteve com a governadora do Bengo, Maria Antónia Nelumba, onde ressaltaram que esta prática tem impedido a implementação de vários projectos na província. 

No Bengo, os empresários clamam também por concursos públicos para as empresas prestadoras de serviço, a criação de infra-estruturas para o tratamento das águas residuais, iluminação e melhoramento das vias de comunicação,  o desenvolvimento do turismo,  financiamentos e créditos.

A empreendedora Teresa Alfredo, que exerce actividade no município do Nambuangongo, disse querer ver melhorada a via de acesso à  localidade e facilidades na obtenção de créditos.

O representante dos madeireiros do Bengo, Africano Noé Pedro, pediu a uniformização do calendário da campanha florestal.

Juventude

Num outro encontro com a governante, os jovens dos seis municípios da província apontaram a criminalidade, a construção de infra-estruturas desportivas e culturais, a recuperação dos monumentos e sítios históricos, a inclusão sócio-económica das pessoas com deficiência motora e a profissionalização da actividade de táxi, como principais preocupações.

A  governadora do Bengo, Maria Antónia Nelumba, referiu  que o governo vai continuar a trabalhar para que, paulatinamente, haja resolução de alguns problemas .

Pediu às empresas para  cumprirem com a sua responsabilidade social, melhorando as vias de comunicação, construindo escolas, furos de água e prestando  apoio às cooperativas de camponeses.





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