Caxito - Dez biliões de kwanzas é o valor necessário para relançar a produção do café robusto na província do Bengo, disse, este domingo, no mercado do Panguila, o responsável da cooperativa Recafe-bengo, Ernesto Cirilo.
Neste momento a rede está fazer contactos com os organismos oficiais a nível nacional e provincial para tentar desbloquer essa verba que é essencial relançar a actividade e haver uma subvenção ao valor dos juros, disse à ANGOP o responsável na feira da banana.
Informou que recebeu garantias de um financiamento de cerca de 25 milhões de kwanzas, com um juro de três por cento, do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrícola, FADA, enquanto o Fundo do Café pretende desponibilizar 200 milhões.
Referiu que tem recebido muitas promessas e que a serem cumpridas, abre-se uma porta para o desenvolvimento do país.
"O café robusta foi abandonado, não se consegue entrar nas matas, as vias estão fechadas, mas há lá muito café para colher," disse.
Lembrou que a área do triângulo (Pango Aluquém, Dembos e Bula Atumba) representava no tempo colonial 40 por cento da produção nacional de café de excelente qualidade.
O responsável pediu também as entidades responsáveis para a necessidade de se registar a marca nacional do café antes que outros o façam, pois o café Amboim já está a ser produzido do Brasil.
Nós temos de trabalhar todos juntos, mas há coisas que tem de ser o governo a fazer porque os produtores não têm capacidade, pontualizou.
A Cabengo, Companhia Agrícola Comercial, tem 30 associados e está no mercado há dois anos. IF