Consultor insta estudiosos a abordagem sobre governação corporativa

     Economia           
  • Luanda     Sábado, 20 Novembro De 2021    17h18  
Bié: Vista parcial do edificio da Universidade Internacional do Kwanza
Bié: Vista parcial do edificio da Universidade Internacional do Kwanza
Francisco Miúdo

Luanda - O consultor empresarial e financeiro, Coutinho Nobre Miguel, convidou, sexta-feira, os estudiosos a abordarem com profundidade as matérias relacionadas com as garantias bancárias e a governação corporativa.

Segundo o responsável, o objectivo é melhorar as condições económicas e sociais dos cidadãos. 

O consultor prestou esta informação quando discursava no acto de encerramento do II Congresso angolano de direito bancário, realizado pelo Instituto Sapiens. 

Para Coutinho Miguel, a imparidade, garantias bancárias, governação corporativa e a banca digital são matérias que relevam os técnicos a uma abordagem profunda, daí a importância dos estudiosos analisarem estás matérias nas academias e outros locais de investigação ou de debates. 

“A banca é o motor de qualquer economia e deve trabalhar sempre no sentido de melhorar as condições e tornar estas condições óptimas reais para os investidores, empresários e para as famílias, por serem as que aproximam os povos e criam a prosperidade empresarial e das famílias”, explicou. 

Para si, os governantes, empresários e toda a comunidade científica/ académica devem realizar debates para emitir conteúdos sobre diversas questões da actualidade, para se encontrar caminhos que permitam solucionar problemas económicos e sociais. 

Porquanto, acrescentou, não haverá desenvolvimento económico sem a presença efectiva da banca e que ofereça condições adequadas como as taxas de juros, os prazos de empréstimos, as garantias bancárias e sobretudo a celeridade e eficiência para a realização dos investimentos que o mercado impõe.

De acordo com o técnico bancário, o actual clima de diversificação da economia implica obrigatoriamente um conjunto de medidas, das quais quatro principais como a estabilidade financeira, a inclusão financeira, ambiente adequado e confortável em termos de marcado cambial, monetário e de capitais e o mercado de seguros, cono as premissas para a almejada diversificação sustentável da economia. 

A banca, disse, é importante também para a eliminação das assimetrias regionais, combate à pobreza e a redução das importações e estimular a produção nacional, que assegura maior empregabilidade, bem como o progresso do país. 

Por outro lado, falou que a moeda virtual é uma inovação da actualidade e ainda não conheceu a dimensão do ponto de vista regulamentar, e que por se tratar de algo recente, interpela as consciências quer da banca nacional e internacional para se criar mecanismos para se evitar riscos como o branqueamento de capitais, financiamentos ao terrorismo e outras práticas fraudulentas.



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