Ndalatando - O Gabinete para o Desenvolvimento Económico Integrado do Governo Provincial do Cuanza Norte regista fraca adesão ao crédito por parte da classe empresarial local.
De acordo com o director do gabinete, Fernando Mesquita, que falava nesta quarta-feira, à Angop, com excepção das cooperativas agrícolas, a classe empresarial no Cuanza Norte é pouco agressiva quando se trata de fazer investimentos.
No entanto, esclareceu, que há muitos empresários com dificuldades de acesso ao crédito por carência ou caducidade dos documentos.
Acrescentou ainda que existem empresários que não têm a contabilidade organizada e outros não conseguem apresentar o balanço financeiro dos últimos três anos, bem como não estão inscritos no Instituto Nacional de Segurança Social.
Por este facto, Fernando Mesquita solicitou à classe empresarial que seja mais forte e organizada, para beneficiar dos projectos do Governo para alavancar a economia.
“A classe empresarial deve ser forte, deve comparecer, porque o Governo está disposta a organizar a actividade comercial”, encorajou.
O presidente da Associação de Empresários no Cuanza Norte, Gilberto Simão, em recente entrevista à Angop, considerou que a fraca adesão ao crédito deve-se à burocracia das instituições.
No quadro do Programa de Apoio ao Crédito (PAC) foram cedidos, ao nível do Cuanza Norte, créditos a três empresas do sector agrícola e relativamente às Medidas para o Alívio Económico receberam financiamento 16 cooperativas agrícolas e quatro operadores comerciais.
