OMA faz advocacia para financiamento a mulheres

     Economia           
  • Cuanza Norte     Sábado, 05 Junho De 2021    15h22  
Joana Tomás, candidata a secretária-geral da Organização da Mulher Angolana
Joana Tomás, candidata a secretária-geral da Organização da Mulher Angolana
Amélia Oliveira

Ndalatando – Um protocolo de cooperação para financiamento a cooperativas e mulheres empreendedoras será assinado este mês entre o Banco Sol e a Organização da Mulher Angolana (OMA), anunciou, nesta sexta-feira, a secretária-geral, Joana Tomás.

O protocolo visa a concessão de micro-crédito a cooperativas solidárias constituídas por mulheres no valor de 350 mil kwanzas (Kz) e 15 milhões a empreendedoras cujo volume de negócio seja superior a 350 mil kwanzas.

A secretária-geral da OMA, que falava à imprensa, na cidade do Dondo, município de Cambambe, fez saber que  a partir do mês de Julho começam as candidaturas ao micro-crédito e em Outubro a entrega dos primeiros financiamentos.

Joana Tomas esclareceu que este financiamento estará aberto a todas as mulheres, sobretudo, as que vivem nas comunidades, para as potencializar.

Pediu as mulheres que se organizem em cooperativas solidárias para beneficiarem do financiamento.

A responsável da OMA, que não avançou o prazo de reembolso do crédito, nem o valor da carteira de financiamento, esclareceu que a organização já está a trabalhar na sensibilização para que as mulheres que beneficiarem do crédito façam a devolução do valor para abranger também outras.

Joana Tomás deslocou-se à cidade do Dondo para prestar solidariedade e entregar donativos às vítimas das cheias, ocorridas no mês de Maio.

Entretanto, a líder partidária, nesta primeira deslocação para fora da província de Luanda, desde que foi eleita secretária-geral da OMA, exortou as militantes a participarem activamente nos vários níveis do processo orgânico do partido, visando garantir uma representação de 50 por cento no próximo congresso.

Explicou que o processo orgânico em curso no partido vai conduzir ao conclave e que há necessidade de a paridade entre homens e mulheres começar nas bases.

O presidente do MPLA,   João Lourenço, pretende que o próximo congresso do partido conte com uma representação feminina de 50 por cento, em paridade com os homens.

Para Joana Tomás, a participação feminina no processo orgânico a nível dos Comités de Acção do Partido (CAPs) tem sido positiva, mas precisa de ser mais activa.

 Explicou que se a  OMA  se  manter distante  deste processo não vai poder contribuir para equidade no género  nos órgãos de decisão do partido.

 “Este  é o momento para as mulheres mostrarem o que valem. O MPLA só continuará forte e firme se contar com o saber de todos os militantes, por isso, exortou, à adesão em massa ao processo de alfabetização.





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