Custo da importação de combustíveis aumenta para USD 657,81 milhões

     Economia           
  • Luanda     Quinta, 26 Outubro De 2023    18h46  
Preço do barril de petróleo aumentou no último trimestre (Foto ilustração)
Preço do barril de petróleo aumentou no último trimestre (Foto ilustração)
Divulgação

Luanda – A importação de cerca de 711 mil toneladas métricas de combustíveis líquidos (71,36%) custou cerca de 657,81 milhões de dólares (um USD equivale a kz 831,548), durante o terceiro trimestre deste ano, o que representa um aumento de perto de USD 108 milhões, comparativamente ao período anterior.

No trimestre homólogo, a importação de 704 mil e 718 toneladas métricas de derivados de petróleo (68% do volume total de refinados, fixada em 1 036 351 toneladas) foi avaliada em cerca de 549 milhões de dólares.

Enquanto isso, no terceiro trimestre deste ano foram adquiridas um total de 996 mil e 752 toneladas métricas de combustíveis líquidos, sendo 71,36% , provenientes da importação, 27,40% (cerca de 273 mil e 110 toneladas) da Refinaria de Luanda e 1,30% (12 mil e 957 TM) da Cabgoc - Topping de Cabinda.

Segundo o director-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo  (IRDP), Luís Fernandes, o gasóleo representou 58,15% do volume total dos combustíveis adquiridos, enquanto a gasolina correspondeu 24,78%, o fuel ordoil 11,30%, jet A1 69%, petróleo iluminante 0,74% e betume asfáltico 0,33%.    

Ao apresentar o balanço das actividades do sector dos derivados de petróleo do último trimestre, nesta quinta-feira, em Luanda, o responsável referiu que o país contou com uma capacidade instalada de armazenagem de combustíveis líquidos de 675 mil e 968 metros cúbicos, em terra.

Destacou ainda que nesse período registou-se a existência de mil e 160 postos de abastecimento de combustíveis, dos quais 908 em estado operacional.

Deste universo, adiantou, 324 postos são da Sonangol Distribuição e Comercialização (35,7%), 79 da Pumangol (8,7%), 64 da Sonangalp (7%), 51 da Total Energies Marketing Angola (TEMA), com 5,6%, e 390 da Bandeira Branca - Agentes Privados (43%).

Com isso, no último trimestre registou-se o aumento de 36 postos de abastecimento operacionais, comparativamente ao período anterior.

Porém, registou-se também a existência de 45 municípios sem postos de combustíveis operacionais, facto que representa uma oportunidade para os investidores instalarem equipamentos do género nestas localidades, segundo Luís Fernandes.

Quanto à comercialização dos derivados líquidos do petróleo, o director-geral da IRDP disse que o volume de vendas globais dos vários segmentos de negócio (retalho - B2C, consumo - B2B e bunkering) foi de aproximadamente um milhão 171 mil e 833 toneladas métricas, registando um ligeiro decréscimo de cerca de 0,25%, em relação ao trimestre homólogo.

Em termos de quota de mercado em volume de vendas, a Sonangol Distribuição e Comercialização mantém a liderança, com 64%, seguida da Pumangol (21%), Sonangalp (8%) e a Total Energies Marketing Angola (7%).

Combustíveis gasosos

Para este segmento, cerca de 156 mil e 20 toneladas métricas de gás de cozinha (Gás de Petróleo Liquefeito - GPL) foram introduzidas no mercado interno, representando um aumento de perto de 64%, em relação ao segundo trimestre deste ano.

Desta quantidade de combustíveis gasosos, a fábrica Angola LNG forneceu 66% de gás, Sanha 29%, Refinaria de Luanda 3% e Topping de Cabinda contribuiu com 2%.

Do total de gás fornecida no mercado foram vendidas 123 mil e 290 toneladas métricas (aumento de 13%), com a Sonangol Gás e Energias Renováveis a liderar a comercialização deste produto, com uma quota de mercado de 78%, Saigás (11%), Progás (5%), Gastém (4%) e Canhongo Gás (1%).

No período em referência, as províncias que mais consumiram o GPL foram Luanda, com 60% de consumo, Benguela (10%), Huíla (6%), Huambo (4%) e Cabinda (3%).

Ainda no último trimestre, o país contou com uma capacidade de armazenamento de 10 mil e 927 toneladas métricas, em terra.

Lubrificantes

Em relação aos lubrificantes, registou-se um volume de cerca de sete mil e 827 toneladas métricas, que foram comercializadas no mercado interno, representando um decréscimo de aproximadamente 22,9%, em comparação ao terceiro trimestre.

Do volume total comercializado, mil e 312 (16,8%) toneladas métricas foram de produção nacional, enquanto seis mil e 515 (83,2%) toneladas foram provenientes da importação. QCB/AC





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