Malanje-O secretário provincial da JMPLA em exercício, António da Costa Mateus, afirmou hoje, sábado, que a retirada gradual do subsídio aos combustíveis vai melhorar as despesas públicas com o sector social e prover as comunidades com mais escolas e hospitais.
Para o político, a medida de remoção da subvenção, que incide inicialmente sobre o preço da gasolina (160 para 300 kwanzas o litro), visa igualmente incrementar a assistência às populações mais vulneráreis, através de programas como o Transferências Sociais Monetárias (Kwenda).
Falando durante uma conferência provincial sobre a Visão do Executivo Quanto a Redução Parcial da Subvenção do Preço da Gasolina, António da Costa Mateus disse que os subsídios aos combustíveis representavam um “peso” no Orçamento Geral do Estado (OGE) e limitavam os investimentos em acções que visam a melhoria das condições de vida da população.
Neste sentido, anunciou que a JMPLA vai, nos próximos tempos, desenvolver acções de sensibilização da população sobre a medida e suas vantagens, a fim de se evitar distorção do Decreto, que mantém os subsídios à gasolina para os taxistas, moto-taxista e outros operadores do sector agrícola e pesqueiro, devidamente cadastrados e licenciados.
Por sua vez, o prelector da conferência, João de Assunção, fez saber que, de 2020 a 2022, o Estado angolano desembolsou cerca de 3 três bilhões 73 mil milhões de kwanzas para suportar as despesas de subvenção dos combustíveis.
Frisou que, a retirada da política de subvenção vem, entre outros, no sentido de elevar a inserção dos jovens no mercado de trabalho, mediante a criação de estratégias de apoio ao empreendedorismo e formação técnico-profissional.
A conferência provincial contou com a participação de militantes da JMPLA e mototaxistas. ACC/PBC