Dundo - O administrador executivo para área estratégica e operações mineiras da ENDIMA E.P, Laureano Paulo, disse esta quarta-feira, que apesar da crise global provocada pela baixa do preço do diamante , Angola mantém todas as empresas operacionais e os empregos salvaguardados.
Em declarações à imprensa, no final do primeiro dia de trabalho do encontro de balanço semestral da produção de diamantes , o responsável destacou a resiliência das empresas mineiras, que mesmo sem os níveis de produção habituais, por questões externas, continuam operacionais e a manter a força de trabalho.
Disse que as minas de Chitotolo, Lunhinga e Calonda , por exemplo, reduzir cerca de 30 a 40 por cento os seus níveis de produção por não concretizarem um conjunto de investimentos planificados para o presente ano, por conta da crise no mercado dos diamantes e, apesar deste facto não deixaram de operar.
Assegurou que as mesmas estão a trabalhar no sentido de encontrarem soluções viáveis para aquisição de novos equipamentos e melhorarem a sua produção.
Acrescentou que as empresas estão também a trabalhar para encontrarem estratégias de comercialização dos diamantes em Stock , num contexto em que se regista uma baixa considerável do preço/quilate.
No primeiro dia de trabalho foram analisadas questões de caracter geológico, ambiental, social e custos operacionais das sociedades mineiras do Chitotolo, Lunhinga e Calonda.
Para o segundo dia, quinta-feira, está reservada a avaliação do ponto de situação das sociedades mineiras do Furi, Luminas, Somiluana, Lulo, Cuango, Tchiegi, Chivungo, Cassanguidi e Uari-Cambange.
Durante três dias, as empresas diamantíferas vão fazer balanço de produção dos últimos cinco anos, apresentar a situação operacional do primeiro semestre deste ano, bem como fazer análise económica e financeira.
Consta da agenda, a gestão dos recursos humanos , programas de responsabilidade social e constragimentos das empresas.
Actualmente o país conta com 19 empresas de exploração de diamantes. HD