Ondjiva- O Centro de Distribuição da Empresa Nacional de Energia, no Cunene, facturou 194,48 milhões de kwanzas, no segundo trimestre deste ano de 2023, menos Kz 2,62 milhões em relação ao período homólogo de 2022.
A facturação sofreu decréscimo na ordem dos 1,33%, devido ao incumprimento de clientes, de acordo com o oficial de Comunicação Institucional da ENDE Cunene, Luís Capitango.
Em declarações à ANGOP, o responsável disse que a dívida dos clientes para com empresa está na ordem de 1,5 mil milhões de kwanzas, um valor muito acima do que se arrecada aos cofres do Estado.
No âmbito da expansão da rede eléctrica, houve a entrada em serviço de um novo Posto de Transformação de 250 KVA no bairro Ongwe, que beneficiou, pela primeira vez, mais de 300 famílias.
Ainda no quadro das melhorias dos serviços, a empresa instalou 380 contadores de energia pré-pago na centralidade Dom Fernando Guimarães Kevano, o que vai permitir um consumo e pagamento justo por parte dos novos moradores.
Trabalhos de manutenção e requalificação dos activos existentes nas redes de média e baixa tensão continuam, com a a substituição dos postos de madeira para betão.
Segundo Luís Capitango, a empresa apresenta limitações de produção de energia na sede municipal de Cahama, onde está em funcionamento um único grupo gerador, o que obriga restrições no fornecimento.
Actualmente, a empresa controla 20 mil e 730 clientes, destes quatro mil e 578 são do segmento pré -pago.
Com uma potência instalada de 59,115 megawatts, o sistema eléctrico da província do Cunene é interligado apenas nos municípios do Cuanhama e Namacunde, com energia produzida a partir da central térmica de Ondjiva.
Já o Ombadja, a energia é produzida através da central híbrida de Xangongo, com a capacidade de cinco megawatts e a Cahama com um grupo gerador de 1030 KVA.FI/LHE/NE
