Luanda - A petrolífera italiana ENI apresentou nessa quarta-feira ao ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (Mirempet), Diamantino Azevedo, um balanço sobre a sua participação no projecto de expansão da Refinaria de Luanda.
No encontro com o titular do Mirempet, a ENI, representada pelo presidente para a África Subsariana, Lorenzo Fiorilli, fez também uma abordagem do novo consórcio de gás para o fornecimento de energia ao Projecto Angola LNG e outros de utilização de gás.
Uma nota de imprensa que a ANGOP teve acesso nesta quinta-feira, refere que o consórcio de gás, formado pela ENI, Sonangol Pesquisa e Produção, BP, Chevron e Total, está em fase final de discussão e com previsão de arranque para meados de 2021.
Com a materialização deste consórcio prevê-se a produção de recursos de gás não associado nos blocos 15/14 e 2/15.
Neste encontro, abordou-se, igualmente, um projecto fotovoltaico em Caraculo, província do Namibe, onde se prevê a instalação de uma central fotovoltaica (energia solar), numa parceria com a Sonangol.
A ocasião foi aproveitada para apresentação do programa de trabalho do Bloco 15/06 para 2021, com destaque para a perfuração de três poços de exploração, aquisição sísmica e a perfuração de poços de desenvolvimento no campo Mpuni.
De igual modo, o momento serviu para o balanço do resultado dos projectos de sustentabilidade desenvolvidos pela petrolífera italiana em Angola, com destaque para os de acesso à energia e água, desenvolvimento da agricultura, saúde, educação e capacitação de profissionais de saúde.