Estado prioriza infra-estruturas no domínio habitacional

     Economia           
  • Luanda     Sábado, 12 Agosto De 2023    20h21  
Ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos
Ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos
Luisa Henriques-ANGOP

Luanda – O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto Santos, disse, este sábado, em Luanda, que ao Estado estará reservado, principalmente, o dever de criar infra-estruturas, definir lotes de terrenos e levar estradas, luz e água para que o sector privado possa construir habitações.

O governante falava na cerimónia de apresentação e lançamento da primeira pedra do projecto “Onzo Yami – A Minha Casa, o Meu Lar”, que prevê a construção de cinco mil habitações numa área de 300 hectares, criar dois mil e quinhentos empregos directos e três mil e quinhentos empregos indirectos.

“Após o grande esforço que o Estado fez, ao erguer cerca de 300 mil habitações em centralidades, urbanizações e habitação social, chegou a hora de inverter o programa nacional de habitação”, afirmou o governante.

Nesta senda, segundo o ministro, todos são chamados a intervirem no sector habitacional angolano, com o intuito de reduzir o deficit existente, actualmente, estimado em 2,2 milhões de unidades habitacionais.

Assim, o sector privado deve contribuir erguendo habitações, produzindo e fornecendo material de construção a preço competitivo, enquanto que a banca tem de intervir no financiamento habitacional.

Conforme o ministro,  o cidadão pode ter os lotes e construir directamente a sua habitação ou recorrer ao privado para adquirir uma, numa relação privada.

“No sentido de reduzir o défice habitacional, estimado em 2,2 milhões de unidades, o governo de Angola aprovou recentemente o programa de auto-construção dirigida, inserido no Programa Nacional da Habitação, onde é esperado a disponibilidade de cerca de 910 mil lotes de terreno pelo país, até ao ano de 2027”, frisou o ministro.

Para o ministro, é esperado que o sector privado desempenhe um importante papel como parceiro do Estado, na criação de emprego, de rendimentos e riquezas e na oferta condigna da habitação.

A urbanização “Onzo Yami”, a minha casa na língua materna kimbundu, está a ser erguida no Sequele, em Luanda, numa iniciativa da empresa angolana Ribeirinho LDA, em parceria da empresa chinesa Guizhou 7º Construção Angola.

O projecto foi aprovado por Decreto Presidencial nº 17/15 de 5 de Janeiro, publicado em Diário da República. OHA





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