Luanda – A segunda edição da Expo Feito em Angola (EFA 2023), a decorrer de15 a 18 deste mês, terá, entre outras novidades, um espaço reservado à economia criativa, informou, esta terça-feira, em Luanda, o Presidente do Conselho de Administração do INAPEM.
Falando à margem de um encontro com os empresários, João Nkosi aconselhou os empresários de todo o país a participarem dessa edição, que será muito mais discutível, valorizando a produção nacional.
De acordo com o responsável, a expectativa é melhorar os números do ano passado, atingindo 130 empresas que participarão na Expo, daí que se está a intensificar o processo de inscrição, com os governos provinciais, administrações , associações, as câmaras e os departamentos ministeriais.
"Até à data, os dados preliminares apontam para 75 empresas inscritas. E temos também 35 empresas já com o selo feito em Angola, 36 sem o processo de adesão consolidado. Mas também temos possibilidade de ter operadores que desenvolvem economia participativa", disse.
Nesta senda, prosseguiu, INAPEM realizou um encontro com presidentes das cooperativas e associações de operadores que desenvolvem actividade de economia criativa para que a feira tenha pelo menos um mínimo de 20 participantes.
Acrescentou que o encontro serviu para produzir reflexões bastantes interessantes, transmitindo-se mensagens positivas aos empresários que receberão financiamento, no âmbito do parque estruturado.
“Acabamos de testemunhar a realização de mais um encontro na sequencia dos vários encontros que nós INAPEM traçamos durante o mês de Outubro, fizemos um estudo pelas 17 províncias ou seja a província de Luanda testemunho agora o culminar do processo de dinamização e divulgação do selo feito em Angola.
Sublinhou que o evento não visou só espelhar os produtos feitos em Angola, mas também o que é a mentalidade dos empresários angolanos, tendo-se em atenção que o encontro também será benéfico para Angola que quer chegar na zona de comercio livre.
Por seu turno, o empresário e fornecedor Luís Silva Neto, do ramo têxtil, disse ser um encontro positivo, e que sai do mesmo com uma visão muito abrangente, do que vai acontecer na EXPO feito em Angola.
"O evento vai fazer com que os produtores possam expor os seus produtos made in Angola para dizer que com a acreditação dos selos a estes produtos há maior conexão com a produção nacional. Dando-se maior valor àquilo que é o produto nacional", terminou. ECC/MDS