Lubango – Duzentos milhões de kwanzas é o volume de negócios alcançado durante a 29ª Edição da maior bolsa de negócios do sul do país, a Expo-Huíla, contra os 115 milhões do ano passado.
O evento teve uma participação recorde de 320 empresas públicas e privadas, de entre elas algumas estrangeiras, com realce para Namíbia, China, África do Sul, Portugal e Itália.
A informação foi avançada à ANGOP hoje, segunda-feira, no Lubango pelo presidente da Associação Agro-Pecuária, Comercial e Industrial da Huíla (AAPCIL), Paulo Gaspar, destacando ter sido um certame que mostrou o potencial produtivo da região.
Segundo o empresário, o valor é provisório, uma vez que os verdadeiros negócios iniciam dentro da Expo-Huíla, mas continuam fora do recinto.
Apontou como destaque nesses negócios a venda de cereais e leguminosas, desde o milho, o feijão, o massango e a massambala, produtos do campo em que os compradores estabeleceram, igualmente, parcerias para futuras compras.
“O balanço é positivo e vamos continuar a aumentar as obras de expansão e reestruturação do recinto e ter um espaço para pelo menos 450 expositores, na 30ª edição, em 2023”, manifestou.
Declarou que a expansão foi para atender, em primeiro lugar, a classe dos transformadores e exportadores de granito, que não encontravam espaço dentro da Expo-Huíla onde pudessem apresentar a sua produção.
Referiu que perto de cinco mil visitantes visitaram, por dia, o evento, pelo que agradeceu aos participantes e ao público em geral.
A maior bolsa de negócios da região sul do país, decorreu de 10 a 14 de Agosto, com foco na produção nacional, sob o lema “Terra Favorável” e esteve inserida nos 120 anos das Festas da Nossa Senhora do Monte.
Além do trabalho normal da Expo-Huíla, foram realizados workshops e palestras regulares com temas nos sectores dos Transportes, Comércio, Indústria, Agricultura e Pecuária, assim como na Hotelaria e Turismo.
A 28ª edição da Expo-Huíla contou com 250 expositores.