Fábrica de Águas Bom Jesus eleva produção com novas tecnologias

     Economia           
  • Luanda     Quinta, 30 Novembro De 2023    13h55  
Huíla: Fábrica de água mineral "Preciosa"
Huíla: Fábrica de água mineral "Preciosa"
Morais Silva

Icolo e Bengo - A Fábrica de Águas Bom Jesus elevou a sua capacidade de produção, de 2.200, para 16 mil garrafas por dia, informou esta quinta-feira, no município do Icolo e Bengo, o administrador executivo da empresa, Luís Geraldes.

Esse feito regista-se em virtude da inauguração, hoje, pela administradora municipal do Icolo e Bengo, Isabel Nicolau dos Santos, da quarta linha de enchimento, totalmente automatizada, um investimento de nove milhões de dólares.

Localizada na comuna do Bom Jesus, na margem do rio Kwanza, a fábrica existe desde 2003 com três linhas de enchimento que funcionava de forma manual, enchendo garrafas de plástico de 5L, 33 e 50 cl, respectivamente.

A empresa tem um volume de negócios avaliado em aproximadamente um milhão de dólares e com abertura desta linha pretende-se atingir os cinco mil milhões de kwanzas em um ano, sendo que o retorno espera-se dentro de cinco anos.

Em entrevista à imprensa à margem da inauguração, a administradora não executiva da Fábrica, Ana Fortunato fez saber que a intervenção humana nesta nova linha é quase nula, porque as máquinas fazem quase tudo.

Entretanto, fez saber que estão a contratar pessoas com formação média e licenciadas, capazes da darem resposta técnica e tecnológica à altura.

A primeira existe há 22 anos e já se afigurava em desuso, em virtude do registo de avarias sucessivas e escassez de peças sobresselentes, aliada a paralisação em virtude da Covid19.

"Esta nova linha vai produzir dois formatos que são os de 33 e 500 ml que viram reduzidas suas tiragens por conta da incapacidade da antiga linha", afirmou.

Conforme a administradora é pretensão da empresa expandir as vendas nas demais províncias, à semelhança de Luanda e Benguela. "Queremos também exportar para os países limítrofes com Angola, como o Congo e a Zâmbia".

A empresa tem um total de 57 trabalhadores, mais 22, estando em formação outros aspirantes em número não revelado.

De acordo com a administradora municipal do Icolo e Bengo, Isabel Nicolau dos Santos, a entrada em funcionamento desta linha de enchimento reveste-se de grande valia, na medida em que proporcionou mais postos de trabalho aos jovens da sua circunscrição.

A gestora apela aos demais empresários no sentido de proporcionarem postos de trabalho aos jovens locais. AJQ

 





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