Fábricas têxteis devem suprir importação de roupas

     Economia           
  • Cuanza Norte     Quarta, 15 Setembro De 2021    17h16  
Fábrica têxtil Nova Textang II (ilustração)
Fábrica têxtil Nova Textang II (ilustração)
Francisco Miúdo

Ndalatando – As fábricas têxteis do Dondo, Luanda e Benguela devem produzir em plenitude para suprir os níveis de importação de roupas usadas e novas no pais, recomendou o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes.

De acordo com o responsável, o país gasta, anualmente, cerca de 300 milhões de dólares, para a importação de roupas novas e usadas (fardo), situação que deve ser invertida com a revitalização da indústria têxtil.

O ministro, que falava hoje (quarta-feira), em Ndalatando, Cuanza Norte, indicou que além da promoção da empregabilidade, os actuais gestores desses empreendimentos, privatizados pelo Estado angolano, têm o compromisso de promover a produção da matéria-prima (algodão).

Os gestores das industriais têxteis devem também garantir a cadeia de valor de confecções de roupas das indústrias da moda, com tecidos de  qualidade.

O ministro do Comércio e Indústria integrou a delegação presidencial que, durante dois dias, trabalhou na cidade de Ndalatando, para se inteirar da realidade sócio-económica da província.

O ministro da Agricultura, António de Assis, que também fez parte da comitiva, indicou que o sector está apostado no apoio da produção das culturas industriais como algodão, café, cacau, palmar, assim como citrinos, para potencializar as industriais transformadoras.

António de Assis frisou que para se concretizar essas acções o Ministério da Agricultura e Pescas tem contado com associações de jovens camponeses.

 





+