FACRA tem disponíveis Kz mais de mil milhões para alavancar economia

     Economia           
  • Cuanza Norte     Quinta, 19 Maio De 2022    09h31  

Ndalatando – O Fundo Activo de Capital de Risco tem disponíveis 1.3 mil milhões de kwanzas para financiar projectos económicos sustentáveis, com o objectivo de alavancar a economia nacional, informou o coordenador da Comissão de Gestão, Teodoro de Jesus Poulson.

Em declarações à imprensa, quarta-feira, em Ndalatando, no final de um encontro de esclarecimento a agentes económicos, informou que o financiamento está destinado a agentes formais e informais, através do Programa de Reestruturação da Economia Informal (PREI).

O FACRA tem um limite de financiamento de micro-crédito de até sete milhões de kwanzas, destinados a actividades de processamento alimentar, logística e distribuição de produtos agro-alimentares, pescas, reciclagem de resíduos sólidos urbanos, produção cultural e artística, desenvolvimento de softwares e outros serviços da cadeia do agro-negócio.

O fundo visa criar uma economia robusta e sustentável, bem como postos de empregos, assim como impulsionar o desenvolvimento das províncias através da prestação de serviço de excelência em prol do progresso e bem-estar da população.

Teodoro de Jesus Poulson instou os agentes económicos na provincia do Cuanza Norte a apresentarem projectos viáveis, para serem financiados.

A província do Cuanza Norte, de acordo com o gestor, é uma das circunscrições do país menos beneficiada, com onze projectos financiados.

Para inverter está  realidade, indicou Teodoro Poulson,  as agências de Micro-Crédito que trabalham com o FACRA (Kixi-Crédito e a Coopera FAZ) vão trabalhar algum tempo na província para identificarem projectos viáveis no sentido de alavancar a economia local.

Apontou o agro-negócio como um dos seguimentos da economia que mais beneficia do financiamento do FACRA.

Desde 2020, o FRACRA já financiou 2 mil e 485 projectos, avaliados em dois mil milhões e 700 milhões de kwanzas.

Na província do Cuanza Norte, três mil e 108 cidadãos que exercem actividade económica informal já beneficiam de formação no âmbito do PREI e aguardam por financiamento para reforçar o negócio.

 





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