Cuito – A falta de financiamento por parte da banca está a condicionar a exploração de diamantes de algumas cooperativas sedeadas na província do Bié, licenciadas para efeito.
Desde 2017, nove cooperativas deixarem de exercer a actividade, por dificuldades financeiras.
Sem avançar pormenores, o director do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico Integrado, Israel Chissingui Elavaco, em declarações hoje à ANGOP, referiu apenas que a sua instituição já começou a estudar mecanismos de como angariar financiamento, para salvaguardar a posição dessas empresas.
Estas cooperativas estão licenciadas para o exercício de exploração nos municípios do Andulo, Nharea, Camacupa e Chitembo.
Por outro lado, Israel Chissingui Elavaco informou que, durante o ano transacto, 11 cooperativas que exercem a actividade com regularidade conseguiram produzir 32 mil e 869 quilates de diamante, que permitiram ao Estado arrecadar 33 milhões e 36 mil kwanzas, como resultante do pagamento de impostos.
Israel Elavoco deu ainda a conhecer que a exploração ilegal de diamantes nesta parcela do país diminui significativamente, devido a actuação das Forças Armadas Angolanas e da Polícia Nacional, sobretudo depois da implementação da “Operação Transparência”.
"Nos anos passados registávamos muitos estrangeiros de diversas nacionalidades e angolanos nas zonas diamantíferas do Seteka, Lúbia, Chicume e Cassuma (Nhârea) e Chimbanba e Calussinga (Andulo) a praticarem de forma irregular esta actividade, mas agora o número baixou drasticamente", realçou.