Japão financia projectos em mais de USD 13 milhões

     Economia           
  • Cuanza Norte     Quarta, 08 Junho De 2022    22h18  

Dondo - Treze milhões e 70 mil dólares norte americanos constitui o montante disponibilizado, até agora, pela embaixada do Japão em Angola, para financiar projectos de assistência às comunidades.

Os recursos liberados, de 1999 ate a presente data, ajudaram a financiar 24 acções diferentes no país, com realce para o sector da desminagem.

A informação foi avançada hoje, quarta-feira, em Cambambe, pelo encarregado de negócios da Embaixada do Japão em Angola, Takahashi Yusuke, durante o acto de encerramento do projecto de desminagem no Cuanza Norte, que contou com o financiamento daquela missão diplomática.

Deste valor, a província do Cuanza Norte beneficiou de 282 mil e 540 dólares norte-americanos, aplicados na desminagem dos municípios de Cazengo e Cambambe.

As operações de desminagens foram realizadas pela Ong Ajuda Popular da Noruega (APN) e tiveram início, em Junho de 2020.

Essas acções resultaram na remoção de mil e 26 engenhos  explosivos e na libertação de 760 mil e 627 metros quadrados de áreas minadas, beneficiando 260 mil habitantes, desses dois municípios.

Mais de mil e 250 populares foram também palestrados  sobre o perigo das minas e como evitar acidentes com engenhos explosivos.

Realçou que o governo japonês, por via da sua embaixada, vai continuar a priorizar os programas de desminagem em Angola, devido ao seu impacto no desenvolvimento e na diversificação da economia do país.

Por seu turno, a vice-governadora do Cuanza Norte para o Sector Político, Económico e Social, Leonor da Silva Garibaldi, que testemunhou o acto, destacou a intervenção do governo japonês na desminagem do país.

 Apontou a proliferação de campos de minas, afectando áreas de cultivo, como uma das consequências nefastas da guerra, que devastou o país, em aproximadamente, 30 anos.

 “Graças a este apoio muitos campos minados estão a ser libertos, permitindo a implementação de vários projectos sociais e económicos”, frisou.





+