Luanda – Angola registou, no decurso desta semana, um fluxo de entrada de divisas avaliado em 139 milhões e 759 mil dólares norte-americanos.
Conforme o secretário de Estado para o Planeamento, Milton Reis, 105 milhões 376 mil dizem respeito à Conta Única do Tesouro, ou seja, à arrecadação de impostos petrolíferos e emissão de obrigações em moeda externa.
Segundo o responsável, que dirigia o habitual briefing sobre o andamento da economia nacional, outros 34,3 milhões de dólares correspondem a operações do Banco Nacional de Angola (BNA).
Estes últimos valores, clarificou, têm a ver com a compra de divisas e juros de depósito.
Por outro lado, explicou que em termos de níveis de execução de projectos o eixo do Desenvolvimento e Bem-estar atingiu os 74,8%, o Desenvolvimento Económico Sustentável, Diversificado e Inclusivo 65,6% e o de Infra-estruturas e Desenvolvimento 69,7%.
Já o eixo sobre Consolidação da Paz, Reforço Democrático e de Direito, Boa Governação, Reforma do Estado e Descentralização teve uma execução de 80%, o de Desenvolvimento Harmonioso do território 52,7% e o da Garantia da Estabilidade Territorial de Angola e Reforço do seu papel na integracção regional 29,2%.
Sobre as principais commodities, em termos médios, o preço do Brent foi superior esta semana, comparativamente à anterior, fixando-se em 42,21%, contra os 43,22 %.
O secretário de Estado disse que isso se deveu ao optimismo da vacina contra Covid-19 e à perspectiva de extensão por mais tempo do acordo de corte de produção petrolífera em cerca de 7,7 milhões de barris/dia da parte da OPEP e OPP.
Quanto aos preços de futuro, o Brent registou uma valorização de 5,1%, em relação a semana passada, situando nos USD 44,96/barril, com desempenho das ramas angolanas que registaram um aumento de 5,79 por cento ao passar para USD 44,55/barril.
O gás natural registou uma redução para USD 2,6/metro cúbico, devido ao aumento de produção no mercado, influenciado pela China e os Estados Unidos da América, que são os maiores consumidores de gás.
Já o preço do ouro registou um aumento médio de 0,3 por cento, comparado a semana anterior, fixando-se em mil 880 dólares/onça, justificado pelo excesso da procura para efeito de reserva de valor, na sequência dos anúncios sobre os níveis de eficácia da vacina contra Covid-19.
