Huambo - Os empreendedores da província do Huambo foram esclarecidos hoje sobre o funcionamento do mercado de capitais, políticas de financiamentos e de investimentos, numa iniciativa da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA), soube a ANGOP.
Durante o encontro, a administradora executiva da BOVIDA, Cristina Lourenço, deu a conhecer aos empresários locais sobre os fundamentos do mercado de capitais, dentro do sistema financeiro, a sua importância e como as empresas podem financiar-se via bolsa, tanto pela emissão de acções, como de obrigações.
O responsável explicou que por via do mercado de capitais, as empresas podem rentabilizar os seus recursos e actuarem como investidores no mercado BODIVA, com agregação de várias vantagens que os empreendedores locais podem aderir sem muitos custos.
Cristina Lourenço destacou como vantagens deste sistema financeiro, que tem como pilares o sector dos seguros, da banca e do mercado de capitais, a facilidade que atribui às empresas de se financiarem por via da emissão de acções, bem como títulos, que lhes permitem contrair dívidas com diferentes investidores.
Informou que o país possui apenas duas empresas que se alto financiaram no mercado BOVIDA, pela emissão de obrigações, para além da Sonangol, o Standard Bank Angola, sendo que as demais estão cotadas em bolsas, admitidas em negociações, no âmbito das privatizações de activos públicos.
Por isso, apelou aos empresários do país e do Huambo, em particular, a apostarem no mercado desta instituição para se tornarem investidores, para além definirem os objectivos e escolherem um intermediário financeiro.
Por seu turno, o vice-governador para o Sector Político, Social e Económico da província do Huambo, Angelino Elavoco, destacou a importância da BODIVA, enquanto alternativo de financiamento e investimento para os diferentes agentes económicos.
O responsável disse ser uma iniciativa “de extrema importância”, tendo em conta ao actual quadro macroeconómico do país em como os agentes económicos, sobretudo, as empresas, procurarem os mercados financeiros, para identificarem melhores alternativas de financiamento.
O operador do ramo agro-empresarial, Sousa Jerónimo, enalteceu a iniciativa da BODIVA, pois serviu para aclarar as dúvidas dos empresários em relação a esta plataforma de investimento, bem como surge para abrir novas possibilidades de negócios e financiamento para classe local.
A BODIVA, criada em 2014, funciona em cooperação com 28 instituições bancárias e oito associações corretoras. MLV/JSV/ALH
