Luanda – O presidente do Comité de Ética do Porto de Luanda, Inglês Pinto, apelou esta sexta-feira aos gestores públicos e privados a susterem às pressões externas susceptíveis de comportamentos que perigam os investimentos e o desenvolvimento sustentável do país.
De acordo com o responsável, servidores públicos precisam de ter a capacidade e firmeza de resistir às más condutas, recorrendo às leis, regras, regulamentos e aos princípios de gestão, com ética e deontologia para a melhor tomada de decisão.
Em entrevista à imprensa, à margem do Fórum de Política de Integridade - desafios de aplicabilidade no sub-sector marítimo, portuário e logístico angolano, Inglês Pinto afirmou que “não é possível pensar em desenvolvimento do país, estabilidade social e melhorar a imagem do Estado, sem avaliar o desempenho dos órgãos e instituições, quer seja do sector público e quer seja do privado”.
Por sua vez, o representante do Comité de Ética do Porto do Namibe, Carlos Pacatolo, indicou que os instrumentos da política de integridade são mecanismos para assegurar os investimentos do Executivo.
Dentre os instrumentos da integridade, destaca-se o regulamento da conduta e ética, plano de prevenção de riscos, sustentabilidade e comunicação de irregularidades.
Na ocasião, o presidente da Associação Angolana de Ética e Sustentabilidade (AAES), Zeferino Estêvão Juliana, afirmou que é preciso avaliar de forma efectiva a integridade, na sua aplicação corporativa, para o combate à corrupção, fraudes e demais ilicitudes.
O Fórum de Política de Integridade - desafios de aplicabilidade no sub-sector marítimo portuário e logístico angolano, co-organizado pelo Comité de Ética do Porto de Luanda, tem o objectivo de promover reflexões sobre a ética, conduta, governança corporativa e boas práticas neste segmento empresarial Público.OPF/AC
