Governador promete combate cerrado contra o contrabando de combustíveis

     Economia           
  • Zaire     Quarta, 28 Setembro De 2022    11h28  
Adriano Mendes de Carvalho, Governador do Zaire
Adriano Mendes de Carvalho, Governador do Zaire
Pedro Parente

Mbanza Kongo – O governador da província do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, prometeu esta terça-feira, em Mbanza Kongo, um combate cerrado contra o contrabando de combustíveis para a República Democrática do Congo (RDC).

Ao intervir na primeira sessão do conselho provincial de auscultação e concertação social, o governante disse que este fenómeno tem sido a principal causa da escassez recorrente de gasóleo e gasolina na província do Zaire.

Questionou-se das razões de a região registar de forma cíclica a falta de combustíveis nas bombas, para quem o Zaire recebe semanalmente mais quantidades dos derivados de petróleo que a capital do país, Luanda.

“Essa situação é preocupante. Temos que trabalhar para combater este mal que tem dificultado, até certo ponto, a locomoção das nossas populações”, asseverou, frisando que o fenómeno é já do domínio público.

De acordo com Adriano Mendes de Carvalho não se justifica uma cidade como Mbanza Kongo que tem um parque automóvel muito reduzido estar permanentemente a viver uma crise de combustíveis nas bombas.

Pediu, para o efeito, o apoio dos membros do conselho de auscultação e concertação social e a população em geral, no sentido de denunciarem eventuais casos, com vista a inverter esse quadro desolador.

Chamou especial atenção às forças de defesa e ordem interna destacadas em diversos pontos da província do Zaire para redobrarem a vigilância para se pôr cobro a este fenómeno que tem repercussões negativas à economia nacional.

Quatro municípios da província do Zaire partilham fronteira com a RDC, nomeadamente Mbanza Kongo, Soyo, Cuimba e Nóqui, num total de 310 quilómetros, dos quais 190 quilómetros de fronteira fluvial, através do rio Zaire.

As localidades fronteiriças do Luvo (Mbanza Kongo), Kimbumba (Soyo), Nóqui, Minga e Buela (Cuimba) são consideradas as principais portas de saída de combustíveis em grande escala para a RDC.

 





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