Governo desafia salineiros a aumentarem níveis de produção do sal

     Economia           
  • Benguela     Quinta, 08 Fevereiro De 2024    10h33  
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Lidia Amaro, Vice-Governadora de Benguela para o sector político e social.
Lidia Amaro, Vice-Governadora de Benguela para o sector político e social.
Antonio Lourenço.
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Produção de Sal no litoral de Angola
Produção de Sal no litoral de Angola
Herlander Massaqui-ANGOP

Benguela - A vice-governadora provincial de Benguela para o sector Social, Político e Económico, Lídia Amaro, desafiou os produtores locais de sal a aumentarem a produção, para se elevar os níveis de exportação desse produto aos países vizinhos, através do Corredor do Lobito.

Ao intervir na cerimónia de inauguração das Salinas Tchicamby, situada na Cidade do Sal do Chamume, na Baía Farta, a responsável defendeu que, apesar dos números actuais serem animadores, do ponto da produtividade, são necessários outros investimentos.

Na sua óptica, além do aumento quantitativo, deve-se apostar em novas tecnologias de produção, refinação e melhoria das técnicas de embalamento do sal, para torná-lo mais atractivo.

A vice-governadora disse que o aumento da capacidade de produção da indústria salineira está alinhada com o Plano de Desenvolvimento Nacional 2023/2027,  que visa acelerar o impacto socioeconómico sustentável das políticas públicas em áreas que contribuem para o fortalecimento dos pilares de desenvolvimento.

Lídia Amaro considera o arranque da imponente salina como estratégica, pois, irá contribuir na promoção do crescimento da zona do Chamume e consequentemente do município da Baía Farta.

Reafirmou que o município piscatório da Baía Farta detém um quadro consistente para atracção de investimentos privados, nacionais e estrangeiro, no eco turismo ligado ao mar, actividade portuária, nos transportes marítimos, pesca industrial, na aquicultura e na reparação de naval, sendo imperiosa uma atenção especial.

A governante aproveitou para apelar o Ministério das Pescas e dos Recursos Marinhos no sentido de promover acções para transformar o extenso mar, olhando para a economia azul, num forte compromisso entre a economia e a sustentabilidade na exploração dos recursos e preservação do ambiente, bem como dos recursos costeiros e marinhos.

“O forte compromisso entre a criação de riqueza, emprego, rendimento e a produção de benefícios ambientais e climáticos, figuram entre os desafios para o Ministério das Pescas e não só, disse.

Por outro lado, enalteceu o Conselho de Administração do BDA, por garantir financiamento aos empresários nas diversas áreas, de modo a conseguirem dinamizar a economia nacional e o comércio com os países vizinhos, nomeadamente a Zâmbia, Namíbia, RD Congo e Congo.

Ao grupo Tchicamby, Lídia Amaro felicitou pela imponente iniciativa e garantiu a disponibilidade do Governo em continuar a colaborar para afirmação e desenvolvimento de todas as fases que o empreendimento comporta.

As Salinas Tchicamby foram edificadas numa área de 280 hectares, com uma capacidade de produção nestaa primeira fase de 4.200 toneladas mês e com uma previsão de atingir 50.400 toneladas/ano. Ela gerou mais de 455 postos de trabalho directos e indirectos. CRB

 





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