Menongue – Mais de seis mil milhões de Kwanzas foram investidos pelo Governo no apoio às pequenas, micros e médias empresas da província do Cuando Cubango, de 2020 à presente data, com foco no desenvolvimento de projectos económicos.
O referido valor permitiu o financiamento de 358 projectos nas áreas da agricultura, agro-indústria, pecuária, pescas, entre outros serviços, através das diversas linhas de créditos disponíveis, nomeadamente o aviso 10 do Banco Nacional de Angola, o Alívio Económico, o Programa de Apoio ao Crédito (PAC) e o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA).
Os dados foram apresentados, esta quinta-feira, elo chefe do departamento do Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) no Cuando Cubango, Jacob Paulo Cambinda, quando falava na abertura do ano associativo 2024, marcado com a tomada de posse do corpo directivo da Associação dos Jovens Empreendedores de Angola (AJEA).
Jacob Paula Cambinda informou que fazem, igualmente, parte dos programas que serviram de intermediários financeiros, o Fundo de Capital de Risco Angolano (FACRA), o Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), o Programa Integrado de Desenvolvimento do Comércio Rural e o Programa de Reinserção Socioeconómica e Produtiva dos Ex-Militares.
O responsável indicou, também, o Decreto Presidencial nº 169/18, de 20 de Julho que criou o Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) com diferentes programas de apoio ao sector empresarial, em que se destacam o apoio na constituição e formalização de empresas e cooperativas.
Realçou que todos os programas visam apoiar o sector real da economia nas áreas da agricultura, pesca, agropecuária, comércio e distribuição, escoamento da produção, hotelaria e turismo e outras áreas necessárias.
Ressaltou que, para além dos programas do Governo Central, as autoridades do Cuando Cubango, no quadro do incentivo à produção local, têm criado políticas internas que visam incentivar o empreendedorismo e o agro-negócio, com a distribuição de imputes agrícolas, fertilizantes, motorizadas de três rodas para o apoio ao escoamento da produção, bem como equipamentos técnicos profissionais destinados às associações e cooperativas.
Neste quadro, acrescentou, a cooperativa da associação de mulheres empreendedoras no município do Cuito Cuanavale, como um exemplo de maior destaque, por terem produzido 229 hectares de arroz, com uma previsão estimada de colheita de 343 toneladas para este ano.
Destacou o papel da AJEA no na implementação de iniciativas de agro-negócio, quer de forma singular, que de forma de cooperativas, com o intuito de promover o auto-emprego e contribuir para uma maior crescimento económico nacional, através da tributação fiscal e aduaneira.
Afirmou que as grandes economias no mundo crescem pelo incremento de micro, pequenas e médias empresas por serem o maior contribuinte para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no país. MSM/FF/ALH
