INADEC medeia mais de 70 conflitos no Cuanza-Norte

     Economia           
  • Cuanza Norte     Sexta, 15 Março De 2024    18h07  
Director do INADEC, Marcelino Domingos Ngola
Director do INADEC, Marcelino Domingos Ngola
Diniz Simão - ANGOP

Ndalatando - O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) intermediou, no Cuanza-Norte, em 2023, 79 conflitos surgidos na relação de consumo, mais sete comparativamente ao ano anterior.

No mesmo período, o INADEC registou 84 reclamações de clientes lesados por má prestação de serviços e má qualidade de alguns bens comercializados, 79 das quais foram resolvidas, segundo o responsável do Serviço Provincial do INADEC, Marcelino Ngola.

Em declarações à ANGOP, a propósito do 15 de Março - Dia Mundial do Consumidor, referiu que as acções de mediação resultaram na restituição de valores monetários, reposição de serviços e troca de produtos considerados impróprios.

Afirmou que as soluções foram encontradas ao abrigo de mediações estabelecidas no quadro dos mecanismos de resolução de litígios adoptados pelo INADEC.

Explicou que o trabalho realizado visava proteger e repor a legalidade, direitos e garantias dos consumidores, principalmente por via da gestão e resolução dos conflitos de consumo, facilitando o acesso a métodos alternativos de resolução extra-judicial de litígios.

Os estabelecimentos comerciais, padarias, os sectores da energia e água, assim como o bancário foram os mais reclamados pelos cidadãos, devido a má qualidade de serviços que prestam aos consumidores.

Segundo o responsável, o mau atendimento, as violações do direito à informação, a má qualidade do produto foram as principais reclamações registadas.

Referiu que os dados traduzem o aumento da cultura de denúncia dos cidadãos, em relação aos anos anteriores.

Por isso, apelou a população da província do Cuanza Norte a continaur a prestar atenção à qualidade e conservação dos produtos, para evitar a compra de bens impróprios para o consumo.

Aconselhou ainda aos cidadãos a observarem atentamente os rótulos, para a certificação do prazo de validade, a fim de prevenir doenças resultantes do consumo de alimentos estragados.

Esclareceu que, relativamente à fiscalização de preços,  esta tarefa passou para a esfera da Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA), como a entidade competente para o exercício da actividade inspectiva e controlo de qualidade dos produtos.

Essa situação resulta da alteração do Estatuto Orgânico do INADEC, na sequência do surgimento daquela instituição.

O INADEC limita-se em receber denúncias e reclamações que são encaminhadas à aquela autoridade ou ao Serviço de Investigação Criminal.

INADEC é uma instituição de utilidade pública afecta ao Ministério da Indústria e Comércio, cuja missão é a defesa dos interesses dos consumidores. DS/QCB





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