INE apresenta resultado do inquérito de estatística em Luanda

     Economia           
  • Luanda     Quinta, 08 Junho De 2023    18h20  
Dr Edo Ferdinand Stork, representante permanente do PNUD
Dr Edo Ferdinand Stork, representante permanente do PNUD
Tarcísio Vilela - ANGOP

Luanda - O Instituto Nacional de Estatística (INE) informou esta quinta-feira, em Luanda, que realizou inquéritos com 19 associações informais não legalizadas no país, durante três meses, com o fim de avaliar o impacto das mesmas no quadro da economia informal.

Numa actividade que contou com parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os inquéritos foram realizados, de Julho a Setembro 2022.

Durante apresentação do inquérito, o director adjunto do INE, Hernani Luís, disse que foi possível falar com 11 mil pessoas,  com idade mínima de 15 anos, dos quais 50,2% homens e 49% mulheres.

Segundo o responsável, o objectivo deste inquérito visa apresentar as principais características da população com emprego informal, sua organização, dimensão da força de trabalho disponível em Luanda e identificar opções realistas para assegurar a transição dos negócios informais para formais.

Na mesma senda, a chefe de programa de protecção social da OIT, Denise Monteiro, afirmou que o trabalho efectuado nessa pesquisa é muito importante, pois vai contribuir para apoiar os esforços de formalização da economia angolana, através da implementação do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI).

"A recomendação 204 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre a transição da economia informal para formal engloba 12 princípios orientadores, que têm como objectivo contribuir para os esforços da formalização da economia informal”, asseverou.

Já o Representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Edo Ferdinand Stork, indicou que nesse momento 80% da população em Angola trabalha na economia informal, quatro vezes mais que o número dos que trabalham na economia formal.

O PNUD referiu que está disposto em ajudar o Governo angolano a realizar boas políticas, como a de converter a economia informal em formal, em prol do desenvolvimento da sociedade. ECC/AC



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