Namacunde – O coordenador do Grupo Técnico do Censo em exercício na província do Cunene, Índio Neto, pediu esta sexta-feira, a sociedade civil a colaborar com os inquiridores no âmbito do processo de Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH) que inicia em Julho de 2024.
O responsável falava durante o seminário de sensibilização do RGPH-2024, dirigido as autoridades administrativas do munícipio de Namacunde, estudantes, autoridades tradicionais, religiosas, líderes comunitários e a população.
Disse que a formação de um dia visou mobilizar e despertar a população a colaborarem com os agentes recenseadores que estarão no campo.
“O apoio aos inquiridores e cartógrafos no momento em que bater à porta para solicitarem o nome do chefe de família e seu agregado, é necessário, porque sem as informações não é possível termos estáticas oficiais com a qualidade exigida”, referiu.
Esclareceu que as informações que serão colhidas vão permitir ao governo saber “quantos somos, onde vivemos e como vivemos", para permitir o governo traçar políticas para o benefício da população.
Lembrou que o processo de recolha de dados obedece um período de 30 dias, o que permitirá a contagem da caracterização da população residente e o levantamento do parque habitacional a tipificação das condições de habitabilidade.
Informou que neste momento decorre a autorização cartográfica em toda malha censitária da província, para se formar as secções censitárias que tem em médias 90 habitações em zonas rurais e urbanas.
Fez saber que o objectivo é garantir a existência em todo território nacional de secções de tamanho uniforme para permitir planificar, organizar e implementar adequadamente as tarefas chaves do processo censitário como a estimação da qualidade e os materiais para o censo.
Índio Neto disse que 55 técnicos, distribuídos em 10 equipas, entre agentes cartográficos e motoristas, nesta altura estão a fazer trabalhos de campo nos municípios de Namacunde, Ombadja e Cahama, com o apoio de 10 viaturas e 10 motorizadas.
Por sua vez, o administrador municipal adjunto para Área Técnica, Infra-estruturas e Serviços Comunitários de Namacunde, Gilberto Tuleingepo, destacou a importância do seminário na medida em que está em curso a preparação do recenseamento geral da população e habitação.
Lembrou que é um processo com a finalidade de obter indicadores essenciais para a contagem e a caracterização da população e o levantamento do parque habitacional e tipificação das condições de habitabilidade do município.
Gilberto Tuleingepo disse que vão trabalhar na mobilização e divulgação das vantagens deste processo nas aldeias do município, para que no momento de decorrer o censo, possam receber sem desconfiança os recenseadores para o êxito da actividade.
O segundo Censo Geral da População e Habitação em Angola vai permitir saber com precisão o número de habitantes no país, quantos homens, mulheres, crianças e idosos, onde vivem e como vivem.
Com esta informação, o país poderá planificar melhor a distribuição de serviços essenciais para todos os angolanos.PEM/LHE/VIC