INFOTUR destaca atracagem de navio com mais de 2 mil excursionistas

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  • Luanda     Segunda, 25 Março De 2024    11h39  
Visita ao Navio Cruzeiro
Visita ao Navio Cruzeiro
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Luanda - O director-geral do Instituto de Fomento Turístico (INFOTUR), Afonso Vita, destacou hoje, em Luanda, a atracagem esta segunda-feira, em Luanda, do Navio da Norwagian Dawn, com cerca de 2 mil 112 excursionistas, maioritariamente americanos.

Falando à ANGOP, à margem a atracação do navio cruzeiro, indicou que a presença dos excursionistas implica a entrada de dinheiro para o país.

“ A passagem de excursionista traz ganho para o país, sendo o primeiro é a atracagem do navio, porque qualquer navio que atraca aqui tem custos. Os agentes de viagens estão a levar excursionistas para fora do porto, onde eles vão comprar o nosso artesanato, são receitas para o país”, referiu.

Afonso Vita explicou que, durante a estadia dos excursionistas, o sector turístico está a mostrar a força viva do património cultural angolano, com realce para Feira de Artesanato, que evidencia a identidade cultural.

Já o director geral da empresa turística Travelgest, José Cabral, entende que o acto representa o sucesso de “termos mais um navio e para o país continuar a marcar pontos a nível da divulgação do turismo nacional”.

Espelhou que a excursão envolve uma visita, em vários pontos, com destaque para a Igreja da Nazaré, Palácio de Ferro, Igreja dos Remédios, Museu de Antropologia, Fortaleza e Mausoléu.

A turista Maria Helena Alves diz que reside nos Estados Unidos e é a primeira vez a visitar Angola, apesar de ter proximidade com o país, por ser de nacionalidade portuguesa.

“Os americanos não conhecem Angola, nós os portugueses conhecemos, porque tivemos cá muitas pessoas. Espero ver os prédios e toda evolução que Angola foi registando, que antes não havia. Quero ver a Baía de Luanda, fortaleza e comer pastéis de natas”, frisou.

Já o turista português Armando Alves, que já esteve em Angola, manifesta a sua alegria ao regressar, depois de ter saído do país em 1969.

“Está tudo diferente. Deixei muitos amigos, mas vou tentar fazer novos amigos. Ouvi falar que a vida em Angola está muito cara. Angola é belíssima, maravilhosa”, disse.

O navio, proveniente da África do Sul, passou na Namíbia e, depois de Angola, segue destino para São Tomé, com uma rota em direcção ao norte, com destino a Barcelona (Espanha).

Os turistas são de nacionalidades diversas, maioritariamente americanos, seguindo-se chineses, ingleses e australianos.HM/AC





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