Huambo – Cento e 50 jovens, entre empreendedores e da sociedade civil da província do Huambo, foram capacitados, esta sexta-feira, sobre as técnicas de gestão de finanças pessoais e familiar, numa iniciativa do Secretariado da JMPLA.
O seminário visou adoptar os jovens de conhecimentos e ferramentas, a fim de estarem preparados para os futuros desafios do país, bem como melhorar a qualidade de vida familiar.
Em declarações à imprensa, no final da acção formativa, o primeiro-secretário em exercício da JMPLA na província do Huambo, Rufino Evaristo Muteka, disse que a organização juvenil do partido político MPLA tem como preocupação criar políticas voltadas ao melhoramento das condições de vida das pessoas e incentivá-los a apostar no empreendedorismo, para o fomento do auto-emprego.
Considerou a JMPLA como uma organização dinâmica e uma verdadeira escola, onde os jovens se preparam para contribuírem nas acções de fortalecimento do partido e desenvolvimento social e económico do país.
Para que tal aconteça, disse ser necessária disciplina, humildade, sacrifício e dedicação aos estudos, para além do espírito de poupança dos seus rendimentos pessoais e resiliência económica, para o sucesso das micro, pequenas, médias e grandes empresas.
Rufino Evaristo Muteka disse que o seminário serviu para ajudar os jovens a redobrarem esforços para o fomento do empreendedorismo, com foco na multiplicação dos resultados económicos e, ao mesmo tempo, serem criativos no uso dos recursos financeiros, com vista a dar maior sustentabilidade às empresas.
Precisou ser necessário ter ferramentas fundamentais de técnica de gestão financeira pessoal e familiar, para evitar perdas económicas significativas quando se pretende ampliar o desenvolvimento das comunidades locais em diferentes perspectivas da esfera social.
Os participantes abordaram, igualmente, temáticas relacionadas com a elaboração do orçamento, planificação, estudo do mercado, conhecimento do público-alvo, concorrência e as vantagens da aplicação de capitais com recurso às técnicas de gestão financeira nas pequenas e médias empresas.
Redução da burocracia bancária
Por sua vez, os participantes defendem a necessidade da redução da burocracia bancária, por forma a facilitar o acesso aos micro-créditos e, consequentemente, evitar a falência das micro e pequenas empresas.
Denunciaram a existência de burocracia excessiva para se ter acesso aos microcréditos nos principais bancos comerciais da província do Huambo.
O empreendedor Mateus Muxinde disse que precisa de incentivos financeiros para recuperar a sua empresa de venda de perfumes que faliu por falta de financiamentos, daí esperar pela advocacia do Governo do Huambo e de outros organismos afins.
Helena Augusta, outra empreendedora revelou que deixou de fazer negócios de roupas masculinas, por falta de incentivo financeiro para revitalizar a sua empresa.
Sem empréstimos bancários torna-se difícil melhorar os rendimentos económicos, tendo em conta o excesso de burocracia dos bancos, disse o jovem José Segunda.
Pedro Luvemba afirmou que a redução da burocracia bancária ajudará a promover o desenvolvimento económico e, ao mesmo tempo, a melhorar o bem-estar das famílias. LT/JSV/ALH