Jornalistas munidos de conhecimentos sobre o processo Kimberley

     Economia           
  • Lunda Sul     Sábado, 12 Agosto De 2023    16h25  

Saurimo –Jornalistas de diversos órgãos de Comunicação Social público e privado da província da Lunda Sul foram, este sábado, munidos de conhecimentos sobre o Processo Kimberley (PK).

Os participantes foram informados sobre o “O domínio do sistema de certificação do processo kimberley”, “Processo kimberley-tendências e questões actuais da revisão e reformas” e “Estatística sobre a produção e comércio mundial de diamantes brutos: posição de Angola no ranking”.

Na ocasião, o secretário executivo da comissão do Processo Kimberley (PK), Estanislau Buio, explicou o percurso de 20 anos de implementação do PK, tendo em conta que Angola é pioneira neste processo.

Sublinhou que o processo passará por uma revisão e reforma, que vai decorrer em Novembro do ano em curso, daí procurar buscar consensos para a aprovação de vários temas, que estão em andamento.

Em relação aos números e posição de Angola no PK, Estanislau Buio disse ser  o terceiro em termos de valores e sexto em produção.

Por outro lado, o responsável fez saber que a Organização das Nações Unidas adoptou a resolução 55/56 do ano de 2000, que tem como objectivo conter os diamantes de sangue em Angola, República Democrática do Congo (RDC), Serra Leoa e Libéria.

Fez saber ainda que os minerais têm estado a criar muitos conflitos no mundo, com realce para a região dos grandes Lagos e da SADC.

Em 2003, na cidade de Kimberley (África do Sul), foi oficialmente lançado e criado o processo com o mesmo nome.

Com uma capacidade de produção de mais de oito milhões de quilates por ano, Angola é o quarto maior produtor mundial de diamantes, com 13 por cento da extracção deste mineral, tendo as províncias da Lunda Norte e Lunda Sul como as principais áreas de exploração diamantífera.

Em África, o país ocupa a segunda posição, a seguir do Botswana.

Criado em 2003, com o objectivo de eliminar o comércio de diamantes de conflito, o Processo Kimberley é o órgão que garante a certificação dos diamantes vendidos em todo mundo, assegurando que “não sejam provenientes de zonas de conflitos”.

Para além de jornalistas, participaram do seminário responsáveis das empresas mineiras e representantes do MIREMPET das províncias da Lunda Sul e Lunda Norte. Angop/QB/JW/VM  





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