Jovens do Huambo formalizam actividade económica no PREI

     Economia           
  • Huambo     Terça, 17 Maio De 2022    10h09  
Operadores informais durante o cadastramento do PREI (Foto ilustração)
Operadores informais durante o cadastramento do PREI (Foto ilustração)
kinda kyungu

Huambo – Mil e 726 jovens comerciantes da província do Huambo formalizaram a actividade económica, com a adesão ao Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), soube a ANGOP, esta terça-feira.

A informação foi tornada pública pela directora adjunta do Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), no Huambo, Vitória Carlos, na abertura da formação sobre empreendedorismo, criação e gestão de negócios, em parceria com o Instituto Angolano da Juventude.

Disse tratar-se, na sua maioria, de pequenos agricultores, agentes comerciais e prestadores de serviços que trabalhavam na informalidade.

Segundo a responsável, com a formalização da actividade económica, os jovens comerciantes aguardam pelo pronunciamento das entidades financiadoras com as quais o governo tem parceria, no quadro da implementação do PREI.

Já o chefe do departamento de comunicação e imagem do Instituto Angolano da Juventude, José Mateus, enalteceu o facto de o governo desenvolver vários programas de capacitação de jovens, na perspectiva de fomentar o auto-emprego.

Informou que a formação, com duração de cinco dias, prevê capacitar perto de 100 jovens da província do Huambo em matérias de criação e gestão de negócios, para permiti-los agir, de forma criativa e inovadora, nos desafios que se impõem no sector económico nacional.

José Mateus fez saber que, de Janeiro à presente data, foram formados e certificados pelo INAPEM mais de dois mil jovens comercialistas das províncias de Cabinda, Cunene, Huíla, Moxico e Namibe-

Disse estarem em execução quatro projectos estruturantes, nomeadamente o Programa de Orientação Económica da Juventude, Mais Cidadania - Mais Angola, Orientação Social da Juventude e Meu Padrinho - Meu Mentor.

O PREI, enquadrado no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), é uma campanha económica, iniciada em Janeiro último, que tem como objectivo reduzir a ocupação da actividade informal no país, estimada em 70 por cento.

Nesta vertente, o Governo angolano perspectiva, até Junho próximo, a altura da conclusão da sua implementação em todas as províncias, com o asseguramento do registo e formalização de mais de 100.000 empreendedores informais a nível nacional, bem como a criação e a activação de 50.000 contas no sistema de pagamentos digitais por telemóvel.

 





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