Luanda- A capital do país vai contar, em Abril, com mais 690 megawatts (MVA) de energia eléctrica, para reforçar os 720 da potência actual em distribuição e assegurar qualidade e regularidade no fornecimento e no consumo.
Para tal, estão em curso as obras de ampliação e modernização da subestação de Viana com parques de 400, de 220 e de 60 Kv, para se manter a estabilidade do sistema eléctrico da capital do país, segundo o ministro da Energia e Águas, João Batista Borges.
No domínio da electricidade, um parque é o campo onde se encontram as várias estruturas eléctricas, como cabos, enrolamentos, transformadores de potência, disjuntores, seccionadores, barramentos eléctricos, entre outros equipamentos geradores de energia.
Entretanto, no parque/subestação de Viana a energia chegará com a tensão eléctrica de 400 mil watts, será baixada para 220 mil watts, e depois novamente baixada para 60 kilowatts (KV), por meio de um outro transformador de potência.
Ao falar à imprensa por ocasião de uma visita efetuada à referida instalação, o governante disse que a infra-estrutura (de 400/220/60 kV) é uma das em serviço, que está a ser ampliada e repotenciada, para atingir 720 MVA e elevar-se a potência máxima para mil 410 MVA.
“Com a conclusão do projecto, espera-se o aumento de consumo dos próximos anos e melhoria na flexibilidade dos equipamentos em casos de manutenções, bem como a fiabilidade do sistema eléctrico”, sublinhou João Baptista Borges.
O objectivo, prosseguiu, é gerar maior disponibilidade para atendimento às zonas críticas e novas áreas habitacionais, tendo em conta que, com a nova potência instalada, poder-se-á atender cerca de 69 mil 697 novos clientes.
Os trabalhos na subestação de Viana encontram-se com um nível de execução na ordem de 90%, tendo como prazo de conclusão o mês de Abril do ano em curso.
Na ocasião o ministro fez saber que em função das obras haverá cortes fraseados no fornecimento de energia eléctrica em Luanda, sobretudo no município de Viana, pelo que apela à população a máxima compreensão face aos eventuais constrangimentos.
Por sua vez, a governadora da província de Luanda, Joana Lina, precisou que o desenvolvimento do referido projecto é muito importante para a cidade capital, por ser acima de tudo o maior centro de consumo de energia eléctrica no país.
Frisou ser imprescindível o empenho de todos os actores da sociedade para o cuidado e manutenção dos bens públicos, com destaque para os postos de transformação.
De referir que a execução das obras está a cargo da empresa ELECNOR, e a fiscalização sob responsabilidade da Dar Angola.