Mais de 14 mil vendedores da Huíla formalizam actividade

     Economia           
  • Huíla     Terça, 29 Março De 2022    11h16  
Operadores informais durante o cadastramento do PREI (Foto ilustração)
Operadores informais durante o cadastramento do PREI (Foto ilustração)
kinda kyungu

Lubango - Mais de 14 mil vendedores do mercado informal do Mutundo, no Lubango, província da Huíla, já formalizaram a sua actividadade através do Programa de Reconversão da Economia informal (PREI).

As estimativas apontavam para 10 mil operadores, mas a metas foram ultrapassadas, dada a adesão dos vendedores, informou hoje, terça-feira, o coordenador da Zona Centro-Sul do PREI, Wenilton da Paixão.

O programa, lançado a oito de Fevereiro último, no  maior mercado a céu aberto da região Centro e Sul do país, reserva aos contemplados, entre outros benefícios, acções de formação em gestão, acesso ao crédito e inscrição na Segurança Social.

O PREI é um Programa que comporta diferentes sectores, nomeadamente o Ministério da Economia e Planeamento, como coordenador, o das Finanças, da Administração Pública Trabalho e Segurança Social, da Justiça, dos Transportes, da Juventude e Desportos e da Educação.

O objectivo é assegurar visibilidade efectiva dos agentes económicos, que actuam na informalidade e trabalhar para que transitem rapidamente para a formalidade.

Wenilton da Paixão disse à imprensa que nos estudos realizados sobre o mercado do Mutundo tinha-se a ideia de que apenas havia oito mil vendedores, mas o PREI preparou-se para atingir 10 mil, ainda incapaz de atender a demanda cada vez maior.

“Depois de um mês de árduo trabalho, estamos com mais de 14 mil,  porque, a pedido do governo provincial, abrimos uma excepção e prorrogamos o prazo de inscrições até Junho”, observou.

Desse número, perto de seis mil vendedores obtiveram o Bilhete de Identidade e três mil foram inscritos na Segurança Social.

Frisou que o processo de formação é contínuo, sinalisando: "Temos algumas limitações, já que não estaremos no mercado, mas sim na Segurança Social, AGT (Agência Geral Tributária) e noutros sectores que vão continuar a fazer o trabalho de cadastramento".

O chefe do departamento do Gabinete Provincial do Desenvolvimento Económico Integrado da Huíla, Mário Cláudio, garantiu que o programa vai continuar, pois, a nível do governo, criou-se uma “linha verde” para todos os que não conseguiram concluir o fluxo ou a tramitação normal dos documentos.

Anunciou que em Abril haverá uma segunda vaga, para identificar mais um mercado no município sede da província (Lubango).





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