Malanje colhe mais de um milhão de toneladas de produtos agrícolas

     Economia           
  • Malanje     Quinta, 31 Dezembro De 2020    19h14  
Governador provincial de Malanje, Norberto dos Santos "Kwata Kanawa"
Governador provincial de Malanje, Norberto dos Santos "Kwata Kanawa"
ANGOP

Malanje - Um milhão 802 mil toneladas de produtos agrícolas foram colhidos na campanha agrícola 2019/2020, na província de Malange, mais 175 mil comparativamente a época 2018/2019.

Entre os produtos constam mandioca, feijão, milho, batata, amendoim, arroz e hortícolas.

A referida produção, feita numa área de 38 mil hectares, contou com o envolvimento de 79 mil famílias, afectas a 200 associações e cooperativas de camponeses.

Estes dados foram apresentados quinta-feira, pelo governador provincial de Malanje, Norberto dos Santos, durante a habitual mensagem de fim-de-ano, sublinhando que a produção agrícola ora atingida demonstra o compromisso do governo com o aumento da produção nacional dos bens da cesta básica e geração de empregos.

Nesta conformidade, fez saber que o Executivo continua a alavancar projectos ligados à cadeia de produção agrícola, tendo já sido financiado sete empresas locais (com 301 milhões, 748 mil kwanzas), no âmbito do Programa de Alívio Económico, ao passo que o PRODESI disponibilizou mil milhão e 950 milhões de kwanzas à Fazenda Luck Man.

Ainda no que toca ao Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), o governador disse estarem em fase de negociação com a banca 17 projectos.

Por outro lado, frisou que não obstante o surgimento da Covid-19, o ano de 2020 serviu de estímulo para a juventude na busca de alternativa de emprego, abraçando assim o projecto “Agricultor e Aquicultor Jovem”, que numa primeira fase beneficiou 10 cooperativas cada com mais de 10 hectares, que empregaram 175 jovens dos municípios de Malanje e Cacuso.

Durante a sua intervenção, Norberto dos Santos augurou uma aposta incisiva no empreendedorismo em 2021, na área de logística e distribuição de produtos agro-alimentares e pescas, na produção cultural, conducente a auto-suficiência do país.

Pediu, de igual modo, uma maior atenção para a criação de empresas especializadas em manutenção de máquinas agrícolas e investimentos na indústria de processamento alimentar, na área de logística e distribuição de produtos agro-alimentares e pescas e serviços da cadeia do agro-negócios, para se imprimir outra dinâmica no sector e evitar perdas de excedentes.

Por outro lado, ressaltou que o ano preste a terminar marcou a viragem do ensino superior no país, com a inauguração das instalações do único Instituto Superior Tecnologia Agro-alimentar em Malanje, que lançou neste ano para o mercado os primeiros 30 engenheiros, que vão apoiar na transformação de produtos de origem animal e vegetal.

 





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