Matadouro do Songo no Belas aumenta capacidade de abate

     Economia           
  • Luanda     Segunda, 11 Julho De 2022    15h50  
Gado bovino (Foto ilustração)
Gado bovino (Foto ilustração)
Morais Silva

Ramiros - O Matadouro do Songo, localizado no município de Belas, em Luanda, com uma capacidade de abate de mais de 50 cabeças de gado bovino por semana, aumentou os níveis de produção de carne, desde Março deste ano.

Ao falar à ANGOP, esta segunda-feira, o responsável da comunicação do empreendimento, Januário Graciano, disse que, durante os dois anos da vigência impactante da Covid-19, o bate do gado tinha reduzido para 25 a 30 cabeças/semana, mas, actualmente, já atinge 60/ semana para comércio a retalho.

Com o fim do confinamento derivado das medidas impostas pelo Estado para prevenção da Covid-19, apontou que o poder de compra das famílias aumentou, razão do aumento do abate das cabeças de gado para atender a demanda.

De acordo com o responsável, o gado usado pela sua instituição é proveniente, principalmente, das províncias da Huíla, Bié, Cuanza-Sul, Namibe, Cunene e Benguela.   

 “ Todo animal, antes de vir para Luanda, a partir da província de origem, obedece a um controlo rigoroso. Observa-se se todos os animais foram submetidos às campanhas de vacinação que o Executivo promove, todos os anos, e se todos os dias um médico veterinário faz a inspeção”, explicou.

No Matadouro de Songo, o preço de uma cabeça de gado, com 50 quilogramas, depois de abatido, é comercializado ao preço que pode chegar aos 300 mil kwanzas, enquanto  que um quilograma de carne de segunda pode ser obtido a mil 700 kwanzas e, a de primeira, dois mil kwanzas.

O Matadouro do Songo, também vocacionado ao comércio e abate do gado suíno e caprino, situado no Distrito Urbano do Morro dos Veados, ocupa uma área de 19 hectares, composto por currais, talho, área administrativa, instalações para os trabalhadores e outras reservadas para restaurantes (na base de consumo de carne grelhada), assim como áreas para o pasto.

O empreendimento, uma das maiores estruturas privadas de abate em Luanda, conta com 70 trabalhadores.





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